Convívio 6º Convívio – I Aniversário “Mistério… Policiário” (Coimbra) Data 14 de Março de 1976 |
6º Convívio – I Aniversário “Mistério… Policiário” (Coimbra) [14 de Março de 1976] In Mundo de Aventuras, nº 132 – 8 de Abril de 1976 Jornada inolvidável,
repleta de entusiasmos, de amizades e de carinhos, capazes, só por si, de nos
fazer esquecer algo que a um ou outro tenha contrariado… E sabe-se como o Óptimo é sempre
inimigo do Bom!... E nestas coisas,
só quem por elas não tenha passado, é que pode esquecer as milhentas
contrariedades que num momento se nos podem levantar – e que só a boa
disposição e as amizades fazem esquecer!... Antes de mais, quero
expressar aqui, e desde já!, os meus sinceros
agradecimentos, não só pela imensa, pela enorme colaboração dispensada como,
especialmente, pela amizade dedicada, e transparente em colmatar todas as
brechas das surpresas menos agradáveis, do Gemini-2, do Vasco da Gama
II, do Mocho e do avô (Serip) e do M. Basófias.
Foram incansáveis! Se azares houve, paciência, eles não foram os culpados.
São coisas que acontecem, e que todos nós devemos encarar com um sorriso nos
lábios! O termos de passar do Alfredo lá para cima, para S. José, foi algo que não estava nos
propósitos de muitos e por isso não chegaram a mentalizar-se para tanto… Foi
pena! Mas tudo isso se esqueceu e
eu volto a estar com a «malta» de
Coimbra, esforçada para que tudo corresse o melhor possível, sem no entanto
conseguir que os interessados, aqueles que afinal ganham o dinheiro, lhes
desse, e a todos nós, a indispensável colaboração na confecção
e serviço do almoço, com dificiências imperdoáveis
em profissionais da indústria hoteleira! Um funcionário (ou mesmo
dois!) para 61 à mesa… é pouco! Adiante!... Estivemos em Coimbra,
interessados no Convívio – I
ANIVERSÁRIO DE «MISTÉRIO…
POLICIÁRIO», falando dela e do «M.
A.»; nada mais, nada menos, que o maior número de sempre! – 64 presenças! De Alcácer
do Sal, às faldas da Serra de
Sintra; de Cacilhas a Abrantes, com longa «passagem» por Santarém, e do Porto, Águeda e Figueira da Foz, e com «descida»
da «cidade-jardim» que é Viseu – em Coimbra todas tinham as
suas representações. Quem foi?... Quem?... Leiam só isto: O mais novo,
o gorducho, corado e sorridente Sérgio,
filho de «Paraíso» e Johnny Hazard,
com menos de um ano, até aos avós Serip e José Bravo,
talvez para cima dos 50, um, e dos 60, o outro... em
Coimbra de tudo tivemos!... E mais ainda, um regresso, que desejo auspicioso
e colaborante, de companheiros de outras jornadas, «veteranos» da «velha guarda»,
que muito me sensibilizaram, pelo mundo de recordações em que me envolveram,
como «Dama de Espadas», «Della Street», «Inspector Moisés», «Jomape»
e «Zé Maria», e visível, desta
feita, o gorducho e bem disposto «F. A. Tavares» e um, de uma «guarda mais nova», o «Recruta R. P.»! Obrigado, amigos pelas
presenças! Mas eu conto, seguindo a
ordem porque estavam sentados à longa mesa em forma de L: Paraíso; Johnny Hazard e Sandra; Alcino Luís e Salomé; D. Maria Antónia e Maria da
Graça; Zé Maria e Teresa; Jomape e Pais Pinto; Inspector Aranha
e Inspector Zarabatana; Jartur e M. Lima; Tony Cooper e Dr.
Aranha; Magalhães e Sister Jeckyll; Morcego e Mr. Hyde; Fantasma e Fransal;
Agente Silva e Lorek; Recruta R. P. e Luís Durão;
uma falha na mesa e ficaram do mesmo lado, a seguir àquele – o L. P. e Hal Foster; Tatau e Henrique; Della Street e D. Laura de Sousa; Dama de
Espadas e Henrique (pai); a
mesa dava a volta e tínhamos, só de um lado – Zi, Investigador F. M., Big-Ben e Sete; depois da volta da mesa Pinguim e Maria José; Inspector XXZ e Inspector XZZXZZ; Peter Pan e Dr. Molezas; Jalam, Óscar; e
na 2.a volta da mesa, mesmo lado, Óscar Rubem Jor. e
Lanterna Vermelha; D. Gracinda Bravo e Mota Curto; avô José Bravo e Agente J-23;
Detective Misterioso e Mycroft Holmes: F. A. Tavares e Mocho,
e avó Serip
e Gemini-2. Compareceram antes e
depois no Convívio, o Vasco da Gama II e o M. Basófias.
Total 64!!! E foi extraordinário o Convívio, onde se discutiram «acesamente» algumas «soluções oficiais» de autores
presentes; se falou de outros problemas e produtores; se comprou e leu, e
devorou, o «ESPECIAL 5» (sr. Verde e sr. Dias, há que começar a levar mais publicações! Nada
se arrisca, e tudo se ganha!); se distribuíram os prémios ganhos durante o «ano passado» (e como lamento que
tantos brilhantes «vencedores» ali
não tenham podido comparecer… Razões que compreendemos e aceitamos, note-se!
mas fizeram falta!); se falou nos Convívios
de Abrantes (24 de Abril) e Évora, como os próximos de Almada e Sesimbra. E já se começou a falar num grande almoço de
confraternização e Convívio,
aquando do 28.o Aniversário
do nosso querido «M. A.»! (Agosto!). A propósito dos Convívios de Évora e Almada. Para
que este não fique logo a anteceder o de Sesimbra,
foi sugerido que o de Almada
passasse para o mês de Maio e o de Évora para o mês de Junho. E assim, ficaríamos a ter: Abrantes – a 24 de Abril; Almada – a
29 de Maio; Évora – a 26 de Junho;
e Sesimbra – a 31 de Julho. Digam
as respectivas Comissões
Organizadoras Regionais, o que se lhes oferecer sobre o assunto,
rapidamente, esquematizando desde já o possível «Programa do Dia» e outros elementos úteis para divulgação e conhecimento
dos leitores! As colunas do nosso querido «M. A.» estão sempre ao vosso
dispor! Quanto ã distribuição dos
prémios, ganhos naquilo a que já se chama o «ano passado», foram parcialmente entregues os que dizem respeito ao
encerramento do «Torneio de Adaptação,» (do n.o
81 ao 99 do «M. A.») e, também, todos os que dizem respeito aos Prémios da Semana e de Publicação, correspondentes aos «M.
A.» n.os 92 a 128, inclusive e ainda,
com o Prémio de Assiduidade, a recordar
que o ABÍLIO (Lisboa-2) é o concorrente
mais antigo – sem faltas!
Extraordinária perseverança e vontade de participar! Sob a presidência do
«nosso» Jorge Magalhães, como
representante do querido «M. A.», por impossibilidade do seu director, sr. Verde, devido a
doença de sua Exma. Esposa (a quem desejamos rápidas melhoras e
restabelecimento!), e também com a intervenção de uma gentil presença, a da Tatau, foram
entregues os livros aos premiados
que puderam comparecer. Livros que passarão a ter enorme valor estimativo,
visto que irão ser guardados como recordação, como lembrança, não só do nosso
«M. A.», como dos Problemas e Torneios, mas, muito especialmente,
estou certo, por ficarem a lembrar Coimbra
e o Convívio I Aniversário de
«Mistério… Policiário». Foram distribuídos 61 prémios, sendo 21 do «.Final do Torneio Adaptação»; 30 correspondentes a Prémios da Semana e de Publicação e 1 de assiduidade, num total de 83
livros, a que, como curiosidade, corresponde o valor de 1810 escudos!!! E tendo chegado a Coimbra
numa manhã cheia de sol (e céu azul, de sorrisos, de boa disposição e alegria
por rever velhas amizades e novas iniciar, foi já com o travo amargo da
saudade e de olhos embaciados que ao entardecer, pelas 19 horas, com mais um
abraço e um aperto de mão e um até sempre ou até à vista, nos apartámos da
cidade do Choupal, de Pedro e da Inês, do Penedo da Saudade, do Calhabé e de S. José (meu patrono!) para regressarmos à
Lisboa suja de papéis com aliciantes e irrealizáveis convites, enquanto nuvens
cinzentas e baixas nos envolviam e uma chuva miudinha nos caia friamente nos
ossos enregelando-nos a própria alma… Que saudades, já, Deus meu! Que «dor pungente de acerbo espinho»! Um sempre e eterno abraço
do vosso «SETE» In Mundo de Aventuras, nº 134 – 22 de Abril de 1976 Há uns bons vinte anos que
não contactava com problemas policiais, nem com os seus cultores. Foi por
isso com certa surpresa que, muito recentemente, fui procurado pelo «Jartur» e, logo
de seguida pelo «Sete», para me
darem a conhecer a existência do novo movimento, partido da iniciativa deste
último, nas páginas do «M. A.». E
foi, também, com certa admiração que vi reunirem-se nesta cidade de Coimbra, e
com escasso tempo de organização, mais de meia centena de pessoas de todas as
idades, vindas de várias regiões do País, numa confraternização amigável, de
franca camaradagem, debatendo com a maior elevação os seus pontos de vista
sobre o passado, o presente e o futuro do magnífico passatempo que aqui os
reunira. Cá estiveram os «velhos» Sete de Espadas (causador das minhas andanças por estas lides…),
a «Dama» e filhas (com quem tanto
gostei de falar!...), o Jartur, do Porto, o Inspector Aranha, de Santarém, o Zé
Maria, de Abrantes, o Jomape, de Alferrarede, o Big-Ben,
o F. A. Tavares, o Dr. Aranha, e muitos, muitos outros, a quem peço desculpa
por não mencionar; cá estiveram, igualmente, inúmeros jovens, que são a
melhor garantia de que o «bichinha» continua a ter força e a criar novos
adeptos! Eram muitos, também, mas, pelo seu entusiasmo, pela sua vivacidade,
pela sua alegria de que deram provas ao longo de todo o dia (e ao almoço, que
espertos foram em preferir o bife com batatas fritas!), não posso deixar de
destacar os já famosos «gémeos», de
Lisboa, a quem incito a continuarem com idêntico entusiasmo, pois só obterão
benefícios dessa sua actividade. Durante o almoço,
recordaram-se antigas «secções»,
velhas «colecções»,
grandes amizades; discutiu-se acaloradamente, distribuíram-se prémios,
falou-se de novos convívios, enfim, passou-se um dia diferente, com
satisfação geral e que, por certo, todos recordarão com saudade. Fez-se um bom número de
fotografias (a propósito: quem me manda uma em que se veja o Inspector Moisés ou o El-Nunes?) e, por fim, as despedidas. Tiveram o calor da maior
amizade que a chuva, miudinha que, entretanto caía, de modo algum conseguia
arrefecer… Para todos, pela vossa
companhia e amizade, a gratidão do «INSPECTOR
MOISÉS» (Coimbra) Um grupo de <veteranos», onde faltam,
imperdoavelmente, «Dama
de Espadas», «Della
Street», Zé Maria, F. A. Tavares, Jomape e o próprio Jorge Magalhães.
Mas os que estão, são, da esquerda para a direita: M.
Lima, «Sete», «Inspector Aranha», «Inspector
Moisés», Jartur, «Detective
Misterioso», «Dr. Aranha» e «Big-Ben» Nem um só «veterano»!... Este é o maior grupo de novos até agora
reunido. Estão ali concorrentes de Alcácer do Sal, Almada, Lisboa,
Vialonga, Sintra, Santarém, Figueira da Foz, Viseu, Coimbra e Porto. Num
próximo número, daremos nota explicativa de todas estas presenças!
Gostaríamos de ver todas as fotografias dos outros «fotógrafos» In Mundo de Aventuras, nº 143 – 24 de Junho de 1976 No primeiro plano, de
joelhos, da esquerda para a direita, temos: MYCROFT HOLMES e logo a seguir
MOTA CURTO, ambos de uma encantadora cidade e maravilhosa praia: Figueira da
Foz; depois está o LUÍS DURÃO, este veio de mais longe que os primeiros – é
de Lameiras – Sintra; a seguir, temos GEMINI-2, que não teve necessidade de
utilizar transportes, pois reside em Coimbra; e agora, vem o MORCEGO
(Santarém) e não percebo porque é que o Fantasma,
também a residir em Santarém, não ficou na fotografia; a finalizar, o PAIS
PINTO, residente perto da capital, em Vialonga. O grupo de pé é mais
numeroso: logo de entrada, atrás do carro, temos uma presença nortenha:
FRANSAL, do Porto; depois, aquele «gordinho», é o
AGENTE SILVA, que o Inspector Aranha levou com ele de Santarém; a
seguir, o INSPECTOR XYZ, que reside em Sintra; agora, um dos dois convivas
que moram mais longe – este é o PINGUIM (Alcácer do Sal); segue-se-lhe o
INSPECTOR ZARABATANA (Lisboa-5); lá atrás, quase escondido, HAL FOSTER, de (Ranhados – Viseu); seguidamente, todo sorridente, o
LOREK (Almada); ao seu lado, sob a sua mão e meio agachado, o INVESTIGADOR
RAZOOKA (Lisboa-5): atrás dele, M. BASÓFIAS, que utilizou as pernas como meio
de transporte, pois também é de Coimbra; por cima do ombro dele, temos o
rosto de SISTER JECKILL (Porto); depois, o HENRIQUE (Lisboa-2); o PETER PAN e
a sua camisola branca, morador em Sete Rios – Lisboa; aparece, em seguida, o
bigode e as barbas de MR. HYDE, que tal como «sua» «Sister»,
é do Porto; o outro é este vosso amigo, cujo pseudónimo é INVESTIGADOR F. M.
e mora na Amadora; atrás de mim, outro «barbas», L. P., de Algés;
segue-se-lhe o «molengão» do DR.
MOLEZAS (Benfica – Lisboa); este, também é de Alcácer do Sal – é o JALAM: e
mais outro residente na cidade coimbrã: o VASCO DA GAMA II; o penúltimo o da
máquina fotográfica, é o LANTERNA VERMELHA (Lisboa-2); e por último, o MOCHO,
mais um a residir em Coimbra. Houve muitas mais pessoas
que compareceram e que foi uma pena não terem ficado na fotografia. Também
eram capazes de não caber lá todos!... Temos como exemplo, o elevado número
de senhoras (elevado em relação aos outros convívios, é claro) que
compareceram, mas no entanto, não fotografia só ficou uma, Sister Jekyll. Mas, contudo, foi um dia
muito bem passado, convivemos uns com os outros, ficámos a conhecer as caras
de quem só conhecíamos os nomes. Enfim, foi um convívio de primeiro
aniversário da página. Só lamento não se ter feito uma calorosa homenagem ao
orientador, «Sete de Espadas», que
ele bem a merece. E termino, desejando que estes
convívios aniversários nunca parem, é sinal que o desporto cerebral e os «detectives amadores» nunca hão-de
acabar. Um «quebra-ossos» do INVESTIGADOR F. M.
(Amadora) |
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©
DANIEL FALCÃO |
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