ARQUIVO M. LIMA

REPORTAGENS DOS CONVÍVIOS

 

 

Convívio

Convívio II Aniversário “Mistério… Policiário” (Coimbra)

 

Data

13 de Março de 1977

 

 

 

 

Convívio II Aniversário “Mistério… Policiário” (Coimbra)

[13 de Março de 1977]

In Mundo de Aventuras, nº 183 – 31 de Março de 1977

Foi Coimbra!... 13 de Março de 1977! Muitos amigos, «novos», «veteranos» camaradas de outras jornadas que em tempos me acompanharam no «Jornal de Sintra», no «Camarada», no «Cavaleiro Andante», no «Guião», no «Jornal do Sporting» (eu, que sou do Belenenses!...), em «A Lente», no «XYZ» e no «Em Fim de Livro…», ali se reuniram para um abraço, para trocar ideias, para confraternizar, para conviver, enfim!

Jornada de camaradagem e convivência. Ao Gemini-2, Inspector Moisés, M. Basófias, Mr. Erpis e Vasco da Gama II, o meu muito sensibilizado agradecimento e reconhecimento pelo que tentaram e quiseram «oferecer» para que todos se sentissem o melhor possível. Tiveram azar, pois não foram acompanhados nesse querer por aqueles que connosco ganham por ali estarmos. Refiro-me às péssimas instalações e ao deficiente e incompleto serviço do Restaurante Alfredo, que nada justifica que nos exportulasse 150 escudos por cabeça.

Há dias e horas aziagos… Nós tivemos ali as nossas!

Se não fosse a amizade que une todos os componentes da nossa Grande Família do Policiário, estávamos perdidos e revoltados. Assim, sobejam-nos provas de amizade, de entre e para todos os presentes em comparação com as deficiências e os mal-entendidos propinados pelo Restaurante Alfredo. De má memória!...

Mas outros virão falar… Estou certo, apesar de não o desejar. Para já, e de Beja, chega-nos hoje, 16 de Março de 1977, este apontamento:

Cheguei a Beja às 3 horas da madrugada.

Ontem, domingo, fiz 14 horas de viagem e cerca de 800 quilómetros.

Resumindo: para ir ao Convívio de Coimbra fiz, em 18 horas de viagem, cerca de 1000 (mil!) quilómetros.

E, francamente, «Sete», se não fosse a amizade, não teria valido a pena.

Primeiro, ao almoço, separaram a «malta» por dois pisos…

Depois, «os de baixo», foram pessimamente servidos e acomodados.

E o almoço foi caríssimo e mal servido.

Veja-se o que se passou, com o Durandal: Não pediu a bica logo da primeira vez que o empregado foi à mesa e, quando a pediu, responderam-lhe que já tinha servido todos…

Bem!... Passou!...

Se não fosse a amizade e camaradagem…

Um abraço do

CONFÚSIO (Beja)

E foi assim, com mais alguns «inconcebíveis»… Este, por exemplo, de servirem as «bicas» sem pires, com a colher dentro da chávena, dizendo-nos: «É só mexer… Já tem açúcar…». Esta não lembraria ao diabo se ele quisesse destruir os «ovos de ouro» do Turismo Nacional…

Uma pergunta: Quanto ganharão aqueles exemplares funcionários» e a gerência do «Alfredo»?... Estará em «auto-gestão»?...

© DANIEL FALCÃO