Publicação: “Público” Data: 6 de Abril de 2008 Campeonato Nacional
2007-08 Taça de Portugal 2007-08
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CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL 2007-08 SOLUÇÃO DA PROVA Nº 5 NELINHA – UMA ESTRELA NO CÉU! Autor: A. Raposo &
Lena Nelinha apercebe-se de que alguém, interessado no diamante que possuía, desejava um encontro para tentar extorquir-lhe a jóia. Foi-lhe marcado – em nome de Tempicos – na biblioteca do Museu do Teatro, em Lisboa. Nelinha desconfiou de cilada. Isto tudo logo no dia em que a Tertúlia da Liberdade fazia a sua reunião anual, com almoço e discursos, no restaurante do Museu. Em 21 de Maio de 2006. Depois de fazer uma revisitação ao passado, lembrou-se que só um homem sabia do sucedido. Só Garçôa, que fora colega de Tempicos na PJ, sabia da subtracção do diamante no Louvre e posteriormente da algibeira de Tempicos quando do regresso, no comboio, para Lisboa. Nelinha, que era loura mas não burra, armou-se de um livro que pensava abandonar na biblioteca do Museu, para mais tarde vir a ser encontrado, como sucedeu. O livro Memórias de Adriano de M. Yourcenar, levaria aos investigadores, a pista. O nome do personagem que se encontrou com Nelinha na biblioteca. Mas não satisfeita com esta pista, resolveu deixar outra. Notando a poeira na mesada biblioteca, desenhou com um dedo as letras JLZPGUZ. O enigma era de fácil resolução mas só estaria ao alcance da polícia. Para a descoberta basta escrever o abecedário de A a Z e colocar por baixo outro mas de Z a A. Verificarão que a palavra Onairda salta à vista! Nelinha quis deixar os nomes e pseudónimo do seu algoz. Isto, prevendo que poderia vir a ser atacada por ele, como acabou por suceder. Na segunda parte da prova Garçôa não confirma a história contada por Tempicos. Vejamos: um condutor que trava bruscamente baterá eventualmente com a cara no vidro pára-brisas, se não tiver colocado o cinto de segurança. Assim, sem cinto, bateria no vidro do pára-brisas e quebraria os óculos mas estes não voariam para o banco de trás, cairiam no colo do condutor. Além disso, Tempicos deve ter feito grossa asneira, em Setembro de 2000, para lhe terem proibido o volante durante os dois anos seguintes. E, nesse período, não pode ter passado por diversas operações stop com a antiga carta de condução porque essa carta, emitida antes de Outubro de 1999, para um antigo condutor, não só ainda era de cartolina como teria a indicação de ficar caduca em Setembro de 2000, no 65º aniversário do Tempicos. Portanto, nos dois anos que se seguiram à desastrada travagem ele andaria com um documento em desactualização e caduco, coisa que a polícia nunca deixaria de notar. |
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DANIEL FALCÃO |
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