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DESAFIOS POLICIÁRIOS |
UM ENIGMA
PARA O NATAL Solução |
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O PUNHAL MALDITO QUE VEIO DO PASSADO Autor: M. Constantino Solução apresentada
por Nove:
Este é um desafio muito bem imaginado, que dá para uma boa quantidade de páginas de história nas quais ambição, poder, despotismo, amor, canalhice e aventura entram em dose elevada. Vou, contudo, optar pela solução mínima, a da resposta em muito poucas palavras. 1. Quem era o cavaleiro? Não podia ser outro senão Marco Licínio Crasso, um dos homens mais ricos e poderosos da
Roma pré-imperial, que recebeu o cognome de “Dives” com que
o armeiro o saudou. Foi amigo de Júlio César, a quem ajudou não só com
legionários mas também com dinheiro. Comandou a repressão da revolta de
escravos encabeçada por Spartacus e fez parte de um triunvirato com Pompeu e
Júlio César. O seu “maior legado” é o infeliz erro crasso. 2. Como seria hoje identificado o suspeito da morte do armeiro? Sê-lo-ia pelas impressões digitais deixadas na moeda atirada para junto do corpo da vítima, moeda essa que ele extraíra com os dedos, sem tremura. 3. Qual era o castelo? Não podia ser outro senão o de Anet, em França, mandado construir por Henry II, com começo em 1547, para Diane de Poitiers, sua amante e conselheira. É considerado o protótipo da arquitectura renascentista francesa e assentou sobre as ruínas do solar de Anet, de traça gótica, que, por sua vez, substituíra uma antiga fortaleza. O antigo solar de Anet, pertença da família Brézé, fora a residência de Diane logo após o seu casamento, em 1515, com Louis de Brézé. 4. Quem era o ás das evasões? Basta a série de pseudónimos apresentada para se chegar a Eugène-François Vidocq. Foi um aventureiro notável, nascido em Julho de 1775, que serviu no Regimento de Bourbon, que conheceu várias prisões, donde se evadiu pelas formas mais incríveis, e que chegou a ser polícia! { publicado no boletim “O LIDADOR… das CINZENTAS” nº 24 de Abril de 2006 } Desafios policiários de M. CONSTANTINO |
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© DANIEL FALCÃO, 2006 |
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