|
|||||
(21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019) |
CALEIDOSCÓPIO 13 EFEMÉRIDES
– Dia 13 de Janeiro Ted Willis (1918-1992) –
Nasce Edward Henry Willis em Tottenham, Middlesex–Inglaterra.
Escritor/argumentista de teatro, televisão e cinema inicia-se no policiário
em 1950 com The Blue Lamp onde é
protagonista George Dixon; segue-se a série para televisão Dixon of Dock Green, que entre 1955 e
1976 apresenta duas centenas de episódios. Cria e escreve várias séries,
também para televisão, como Flower of
Evil (1961), Outbreak of Murder
(1962) ou Sergeant Cork
(1963-1968). Amanda Cross (1926-2003) – Nasce Carolyn Gold
Heilbrun em East Orange, New Jersey-EUA, professora de literatura e escritora
femininista. que se inicia no romance policiário em 1964 com o pseudónimo
Amanda Cross. Escreve 14 livros em que a protagonista é Kate Fansler, também
uma professora de literatura inglesa que resolve mistérios habitualmente
passados num ambiente académico. Escreve: In the Last Analysis (1964), The James Joyce Murder (1967), Poetic Justice (1970), The Theban Mysteries (1971), The Question of Max (1976), Death in a Tenured Position (1981), Sweet Death, Kind Death (1983), No Word From Winifred (1986), The Players Come Again (1990), An Imperfect Spy (1995), A Trap for Fool, (1989), The Puzzled Heart (1997), Honest Doubt (2000), e The Edge of Doom (2002). Em Portugal
foram editados os seguintes livros: O Manuscrito de James Joyce (2001),
Editora Pergaminho, Colecção As Damas do Crime. Título Original: The James Joyce Murder (1967), Uma Espia Imperfeita (2003)
Editora Pergaminho, Colecção As Damas do Crime. Título Original: An Imperfect Spy (1995). Ron Goulart – Ronald Joseph Berkeley nasce
em 1933, em Berkeley, California-EUA. Escritor com uma vasta obra, em
particular no campo da ficção científica e mistério, utiliza nove pseudónimos
diferentes, sendo os mais conhecidos Kenneth Robeson, Frank S Shawn, Joseph
Silva, Con Steffanson. Escreve duas dezenas de livros de mistério, com
destaque para as séries John Easy e Groucho Marx. John Easy é um convencional
detective privado de Hollywood que protagoniza alguns contos e 4 livros: If Dying Was All (1971), Too Sweet to Die (1972), The Same Lie Twice (1973) e One Grave Too Many (1974). Na série
Groucho Marx Goulart entrega o papel de detective a um herói da comédia; uma
narrativa recheada de clichés e de referências a escritores clássicos da
literatura policiaria: Groucho Marx,
Master Detective (1998), Groucho
Marx, Private Eye (1999); Elementary,
My Dear Groucho (1999); Groucho
Marx and the Broadway Murders (2001); Groucho
Marx, Secret Agent (2002) e Groucho
Marx, King of the Jungle (2005). UM
TEMA – O LOCAL IMAGINÁRIO DOS ESCRITORES Todos os
escritores têm uma tendência para criar um cenário para os seus romances e
contos. Deliberadamente e por razões várias. Nuns casos
para dar ênfase à narrativa, caso de Dashiell Hammett, com a cidade de São
Francisco. Igualmente Raymond Chandler, Raoul Whitfiel, William Campbell
Gault, Arthur Lyons e muitos outros em relação a Los Angeles. Outros pelo
ambiente, como Conan Doyle, que quase sempre leva a actuação de Sherlock
Holmes à sombria e vitoriana Londres, frequentemente envolvida em nevoeiro e
chuva e tendo ao fundo o som das patas dos cavalos dos coches nas calçadas
escorregadias; Faulkner escolheu um local imaginário Yoknapatawpha County no estado do Mississípi; Arkham no Estado de Massachusetts ou R'lyeh são cidades na ficção de H. P.
Lovecraft; Jack Vance imaginou San Rodrigo; John Crowe (pseud. de Dennis
Lynds) encontrou um local imaginário em Buena Costa; Ellery Queen fixou-se na
cidade Wrightville; Agatha Christie
cria a aldeia de St. Mary Mead para
a perspicaz Miss Marple e a ilha Soldier
Island (ou Nigger Island) ;
Evan Hunter (pseud. de Ed McBain) na série 87th Precinct cria Isola; e mais recentemente Stieg Larsson em The Girl with the Dragon Tattoo
imagina a ilha de Hedeby palco de
um desaparecimento. Outro procedimento clássico consiste em reduzir os
espaços a círculos fechados: um comboio, uma biblioteca, herdade ou palácio. Em qualquer
dos casos, os autores concebem os locais que lhes proporcionem ambiente e
material para desenvolver crimes ou mistérios interessantes e indecifráveis. M. Constantino In Policiário de
Bolso,
13 de Janeiro de 2012
|
||||
© DANIEL FALCÃO |
|||||
|
|