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(21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019) |
CALEIDOSCÓPIO 35 EFEMÉRIDES – Dia 4 de Fevereiro Maurice Procter (1906-1976) –
Nasce Maurice Procter em Nelson, Lancashire,
Inglaterra. Ingressa na polícia em 1927, publica o primeiro livro em 1947, No Proud Chivalry e, ao constatar que pode viver apenas da
escrita, dedica-se a esta em exclusivo. A experiência na polícia confere
realismo à sua obra literária. Procter, entre 1947
e 1969, publica um total de 26 livros. É conhecido pela série Martineau, um
total de 14 títulos, em que o protagonista é Harry Martineau, um Inspector Chefe da polícia de Granchester
City. Seis dos seus romances foram adaptados ao
cinema, incluindo Rich Is The Treasure (1952) e Hell Is a City (1954). Em Portugal,
Maurice Procter estão editados os seguintes livros: 1 – E o Diabo os Juntou, Portugália
Editora, nº 2 da Colecção Olho de Lince 2 – Dinheiro do Diabo, Portugália Editora,
nº 5 da Colecção Olho de Lince, 1963 3 – A Emboscada, Portugália Editora, nº 8
da Colecção Olho de Lince 4 – Mudança ao Luar, Agência Portuguesa de
Revistas, nº 5 Colecção Dossier Crime, 1965, (Devil in Moonlight,
1962) 5 – Dois Homens em Vinte, Empresa Nacional
de Publicidade, nº 19 Colecção Policial Esfinge,
1967 (Two Men In Twenty, 1964) Harry Whittington (1915-1990) – Harry Benjamin Whittington nasce em Ocala, Florida EUA. É um escritor policiário
de um género violento e novela negra. Entre 1950 e 1970 publica cerca de 200
romances, alguns dos quais adaptados ao cinema e televisão. Reparte o título
de rei da ficção Pulp com H. Bedford-Jones. Na sua vastíssima produção literária utiliza 15 pseudónimos diferentes: Ashley
Carter, Blaine Stevens, Clay Stuart, Curt Colman, Hallam Whitney, Harriet
Kathryn Myers, Harry White, Henri Whittier, Hondo Wells, J. X. Williams, John
Dexter, Kel Holland, Suzanne Stephens, Tabor Evans
e Whit Harrison. Jean-Pierre Bastid (1937) –
Nasce em Montreuil, França. É escritor e
realizador. Tem vários livros publicados em nome próprio e é co-autor em outras obras com Jean-Patrick Manchette, Michel Martens, Jean-Pierre Lajournade e Charles Villeneuve.
O romance mais conhecido é Laissez Bronzer Les Cadavres!
(1971), que segundo a crítica representa uma
renovação do polar e do policial negro francês. Peter Driscoll (1942-2005) –
Nasce em Londres. Escritor, repórter e editor é um autor de bestsellers. Escreve vários romances, a maioria thrillers
internacionais e uma peça de teatro. Bibliografia: 1 – The White Lie Assignment (1971), com acção
na Albânia 2 – The Wilby Conspiracy (1972), com acção
na África do Sul 3 – In Connection With Kilshaw (1974), com acção na Irlanda 4 – The Barboza Credentials (1976), com acção
em Moçambique 5 – Pangolin
(1979), com acção em Hong Kong 6 – Heritage
(1982), com acção na Algéria 7 – Spearhead
(1987), com acção na África do Sul 8 – Secrets of State (1992), com acção nos
EUA 9 – Spoils of War (1994), com acção no
Iraque TEMA
– HISTÓRIA DA NARRATIVA POLICIÁRIA (1) - Antes de Poe É actualmente inquestionável que a verdadeira narrativa
policiária nasceu com Edgar Allan Poe ao publicar
no número de Abril de 1841 no Graham's Lady's and Gentleman's
Magazine, de Filadélfia, o conto The Murders in the Rue Morgue. E é bem possível que o autor não tivesse
consciência do seu notável feito, porquanto ao fazer a crítica dos seus
contos, o citado, A Carta Roubada e
O Mistério de Marie Roget
(os três personalizados pelo primeiro investigador amador da História)
referia-se a estes contos analíticos devem em grande parte a sua popularidade
ao facto de apresentarem uma nova chave. Todavia, ninguém poderá afirmar se a
ideia analítica será ou não resultado do conhecimento de anteriores escritos,
já que a análise dedutiva é remota. Veja-se a fábula do Leão e da Raposa, de
Esopo, a História de Daniel no Tempo do deus Baal (Bíblia), um e outro
reportando-se à interpretação analítica dos rastros. De Salomão, rei de Israel, juiz célebre, sábio,
decifradores de charadas, conhecem-se alguns episódios interessantes e sinais
de notável inteligência. Citam-se entre outros, o desvio da pedra de xadrez e
o CASO DA ROSA ARTIFICIAL Tendo chegado a soberana de Sabá dos remotos
países da Ásia à corte do sábio Salomão a fim de lhe prestar homenagem, quis
a soberana avaliar a subtileza do espírito de Rei Hebreu, pedindo a solução
de alguns enigmas. Apresentou-lhe a rainha, para que as
diferenciasse, uma rosa natural e outra artificial, tão iguais entre si, que
seria impossível ao olho humano distingui-las. Ordenou o rei que as colocasse no jardim. Breve veio uma abelha, mirou com desdém a rosa
artificial e foi segredar misteriosamente no cálice da flor natural. Por um
estratagema habilidoso, Salomão consegui decifrar o enigma. O poder de
observação são dignos de um moderno e treinado detective. Nas obras
dramáticas, As Coéforas de Ésquilo
e Rei Édipo de Sófocles, perduram
desafios de interesse. Arquimedes, no
notável Vitrúvio Tratado de Arquitectura, nos dá em A Coroa do Rei uma extraordinária lição de dedução-indução.
Também Virgílio em Eneida (Livro
VIII) nos apresenta uma achega com a lenda do monstro Caco. M. Constantino In Policiário de
Bolso,
4 de Fevereiro de 2012
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© DANIEL FALCÃO |
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