| 
   | 
 |||||
| 
   (21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019)  | 
  
   CALEIDOSCÓPIO 40 EFEMÉRIDES – Dia 9 de Fevereiro Le Livre de Poche (1953) – Data do lançamento em
  França de Le Livre de Poche, uma colecção literária fundada e impulsionada por Henri Filipacchi que reúne vários amigos editores em torno
  deste projecto. O formato de livro de bolso existia
  desde 1905 com romances populares a baixo preço, mas a aposta de Le Livre de Poche é na literatura de
  qualidade a um preço seis vezes menor do que o formato habitual. A colecção é um sucesso empresarial e depressa a edição de
  policiais e de thrillers se junta à dos clássicos. A autora mais vendida é
  Agatha Christie, com mais de 40 milhões de livros
  vendidos, seguida de Émile Zola com 22 milhões. O Le Livre de Poche continua activo após quase 60 anos de actividade
  editorial. 
 Michel Vianey (1939-2008) –
  Nasce em Paris. Jornalista, escritor, argumentista e realizado é mais
  conhecido pelos filmes policiais que escreve para cinema e televisão,
  Salientam-se Un Assassin Qui
  Passe (1981), Un Dimanche de Flic (1983) e Spécial Police (1985). 
 TEMA – ESTATÍSTICA: LONGEVIDADE DAS DAMAS DO CRIME As escritoras
  e os escritores são seres humanos. Nem sempre inteligentes, por vezes
  imaginativos, ociosos ou trabalhadores, estudiosos ou mandriões. Ricos ou
  pobres têm alegrias e tristezas, êxitos e fracassos, são cobardes ou
  valentes, sujeitos à abastança, à fome, ao amor e ao ódio, ambíguos, nascem,
  vivem ou vegetam e morrem. Idênticos atributos para as escritoras. Eis uma
  pequena estatística da longevidade das Damas do Crime. Shirley Jackson (1916 - 1965) 48 anos Holly Roth (1916 - 1964) 48 anos Craig Rice 1908 - 1957) 49 anos Frances Noyes Hart (1890 - 1943) 53 anos Josephine Tey (1896 -
  1952) 55 anos Ethel Lina White (1876 - 1944) 57 anos Margery Allingham (1904 - 1966) 62 anos Mary Fitt (1897 - 1959)
  62 anos Joanna Cannan (1898 -
  1961) 63 anos Charlotte Armstrong (1905 - 1969) Dorothy L. Sayers (1893 - 1957) Elisabeth Sanxay
  Holding (1889 - 1955) 66 anos Frances Lockridge (1896
  - 1963) 67 anos Phoebe Atwood Taylor (1909 - 1976) 67 anos Doris Miles Disney (1907 - 1976) 69 anos Helen Reilly (1891 - 1962) 71 anos Georgette Heyer (1902 -
  1974) 72 anos Carolyn Wells (1862 - 1942) 73 anos Anthony Gilbert (1899 - 1973) 74 anos Evelyn Berckman (1900 - 1978)
  78 anos Rae Foley (1900 - 1978) 78 anos Elizabeth Daly (1878 - 1967) 79 anos Baronesa Orczy (1865 - 1947) 82 anos Mary Roberts Rinehart (1876 - 1958) 82 anos Patricia Wentworth November (1878 - 1961) 83 anos Ngaio Marsh (1895 - 1982) 83
  anos Agatha Christie (1890 - 1976) 86 anos Miriam Allen DeFord
  (1888 - 1975) 87 anos Anna Katharine Green (1846 - 1935) 89 anos Vida média de
  69,3 anos. TEMA – FICÇÃO CIENTÍFICA EM PORTUGAL (actualizado em Dezembro 2014) Como sucede
  com quase todas as classes de Literatura, e Portugal não é excepção, a Ficção Científica foi aflorada ao longo dos
  tempos por um ou outro autor sem que conscientemente pretendesse escrever
  obra da temática, como é o caso, das utopias, a que muitos estudiosos, mais
  ou menos fundamentados, negam enquadramento na ficção científica. Estão nesta
  consideração o Canto VIII de Os
  Lusíadas, de Luís de Camões, no qual se descreve a fabulosa Ilha dos
  Amores, e um ou dois episódios de A
  Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto. É o caso, igualmente, de alguns
  escritores sob pseudónimos anglo-saxónicos, cujos temas de cientista louco, Frankenstein, guerras
  futuras entre continentes, etc., são postos em evidência, conquanto
  emoldurados na Literatura de emoção. Conscientemente, Ficção Científica propriamente
  dita, quer no que respeita a autores nacionais, quer traduções estrangeiras,
  mais estas do que aquelas na proporção de 100 (cem) para um (1), só após a
  segunda Guerra Mundial se desenvolveram em Portugal. E, por outro lado,
  bastante difícil, tal a falta de dados existentes, indicar qual o texto que
  mereceria a honra de encetar o género Fernando Saldanha, um estudioso da
  matéria, ele próprio escritor da classe, situa o primeiro original em 1955
  com a publicação das novelas de A. Maldonado Rodrigues (Domingues) Vieram do Infinito e Os Mágicos, seguidas de vários contos
  de Carlos Macedo, Maria Judite de Carvalho e Francisco Reich de Almeida, etc.
  Por sua vez, Hugo Rocha, autor de Outros
  Mundos, outras Humanidades, revela no prefácio de A Ameaça Cósmica, de Luís Mesquita ser A Mensagem no Espaço (Mensageiro do Espaço), deste último autor,
  o primeiro trabalho de ficção científica de autor nacional. Consideramos
  porém o romance Através do Espaço,
  de Frederico Cruz (1903-1972), escrito em 1937 mas só publicado em 1942 um
  sério candidato ao título da primazia. Seja como for, as obras publicaram-se,
  leram-se e são hoje extraordinariamente difíceis de encontrar no mercado. E
  isto embora, como explica o editor da Colecção
  Satélite que se quedou pelo primeiro número, mau grado o nosso natural cepticismo dada a relativamente pouca audiência que este
  número inexplicavelmente tem continuado a encontrar entre nós e ainda o
  facto, tristemente comprovado, de autoria portuguesa não ser ainda acarinhada
  pelo público em certos ramos de literatura. M. Constantino In Policiário de
  Bolso,
  9 de Fevereiro de 2012 
  | 
 ||||
| 
   © DANIEL FALCÃO  | 
  |||||
| 
   | 
  
   | 
 ||||