| 
   | 
 |||||
| 
   (21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019)  | 
  
   CALEIDOSCÓPIO 41 EFEMÉRIDES – Dia 10 de Fevereiro HOMENAGEM EDGAR WALLACE 
 O nascimento é
  uma débil estrela que crescerá de forma opaca ou cheia de luz. A estrela de
  Wallace só na morte do escritor em 10 de Fevereiro de 1932 revelará todo o
  brilho que foi seu apanágio. De facto, filho ilegítimo de um casal de actores miseráveis, Wallace nasce no dia 1 de Abril de
  1875 e foi adoptado por um vendedor de peixe.
  Vendeu jornais e leite, foi soldado na África do Sul, poeta e jornalista;
  regressa a Inglaterra cheio de querer e desde logo, começou a escrever. De
  improviso e fácil diálogo, tremendamente produtivo, chegando a escrever seis
  livros em simultâneo. O êxito levou-o para a área do cinema e, quando morreu
  cheio de dívidas, deixou milhares de dólares de direitos de autor para os
  herdeiros. Nada menos que 173 livros, traduzidos em 28 línguas, 23 peças de
  teatro, 655 sketches,
  957 novelas e contos, 165 filmes extraídos das suas obras, incontáveis
  artigos espalhados por revistas e jornais. Richard Horatio Edgar
  Wallace nasceu uma estrela opaca para morrer cheio de luz. Frederick Van Rensselaer Dey (1861-1922) – Nasce em Watkins
  Glen, no estado de New York,
  EUA. Advogado de profissão inicia-se na escrita durante o processo de
  recuperação de uma doença. Escreve para edições populares americanas (Dime Novel e Pulp Fiction). Em 1891 é contratado para
  continuar a série de aventuras de Nick Carter,
  série de mistério/detective iniciada por John R. Coryell. Dey escreve para este
  personagem 185 romances e 437 contos. Sob o pseudónimo Marmaduke
  Dey publica 5 romances e 2 peças de teatro. Utiliza
  ainda outros pseudónimos: Varick Vanardy com que escreve 8 romances; para outros editores
  assina como Ross Beckman, Dirck
  Van Doren e Frederic Ormund; em colaboração com mais escritores escolhem os
  pseudónimos Bertha M. Clay e Marian
  Gilmore. Autor muito produtivo e popular, destacam-se
  na sua obra literária The Magic Word
  e The Magic Story com mais de vinte edições cada e Night Wind,
  contos sob o pseudónimo Varick Venardy,
  publicados entre 1913 e 1920. 
 E. L. Konigsburg (1930) – Elaine
  Lobl Konigsburg nasce em
  Nova Iorque. É escritora e ilustradora de livros para crianças e jovens.
  Galardoada com vários prémios é uma autora reconhecida pelo seu contributo
  para literatura infantil e juvenil. No campo policiário destaque para: The View from Saturday (1996) Silent to the Bone (2000) The Outcasts of 19
  Schuyler Place (2004) The Mysterious Edge of
  the Heroic World (2007) Uma colecção de livros para jovens (10-14 anos) que juntam
  enigmas, mistério e história de detectives. 
 TEMA – ESPIONAGEM - Alguém que foi ESPIÃO e HERÓI Sidney Reilly (1873-1925) – Agentes do Secret Intelligence Service
  (SIS), o mais proficiente, melhor equipado e talvez o mais implacável serviço
  de espionagem ao longo dos tempos, tem somado êxitos indiscutíveis, alguns
  dos quais nunca serão revelados. Não Reilly, o
  capitão Sidney Reilly manifestou-se como um super-espião. Filho de um irlandês e de uma bela russa,
  herdara o sangue romântico e temperamental, o bastante para se ligar activamente, sem fins lucrativos, ao serviço de
  espionagem britânico. Correu o mundo antes de ser enviado para a pátria doa
  czares, com missão de enfraquecer o colosso russo a favor do Japão.
  Instalou-se na Manchúria sob o disfarce de negociante de madeiras, período em
  que teve contacto com o famoso capitão Tanama e
  descobriu que um dos seus compatriotas era agente russo. Prestes a ser
  apanhado antecipou-se, tomou a decisão – jornada difícil e longa – de chegar
  ao Japão. Daí acompanhou os eventos então ocorridos – a vitória militar
  nipónica – para a qual teria contribuído conforme interesses britânicos. Só
  em 1910 a presença do capitão voltou a ser assinalada, mudara de nome e de
  condição – na Rússia, cuja língua dominava perfeitamente. Regressou à Pátria
  com um relatório imenso e apreciado. Alistou-se na Royal Flying Corps
  (RFC) no início da 1ª guerra mundial, cobrindo-se de glória pelo seu arrojo.
  É ferido e condecorado. O Departamento de espionagem precisa dele, acode para desaparecer deliberadamente, algures na
  Rússia. Na missão de que fora encarregado caminha entre a Alemanha e a Rússia
  onde se insinuou entre os revolucionários de Março, que destruíram o domínio
  czarista, sem que a sua identidade fosse posta em causa. Apoderou-se de
  valiosos documentos secretos de natureza política mundial, o que lhe permitiu
  à Inglaterra proceder às suas escolhas. Teve de enfrentar a acusação de ser
  um espião ao serviço do estrangeiro, mas Reilly,
  como bom elemento de Intelligence, forjou
  documentos, arranjou provas tão brilhantes que confundiu o inimigo, acabando
  por condenar o denunciante. Mas nada seria como antes, a dúvida ficou e
  passou a ser vigiado primeiro e depois procurado. Prevenido, escapa-se. No
  seu alcance o governo põe o retrato na imprensa e oferece uma quantia elevada
  pela sua localização, no entanto Reilly está a
  caminho da pátria. Em 1925 vigia de nova para a Rússia. Foi a derradeira
  façanha, foi morto perto da aldeia de Allakul na
  Rússia, abatido a tiro pelos agentes da polícia secreta da URSS em luta
  emocionante, tenaz e desigual para o heróico
  britânico. M. Constantino In Policiário de
  Bolso,
  10 de Fevereiro de 2012 
  | 
 ||||
| 
   © DANIEL FALCÃO  | 
  |||||
| 
   | 
  
   | 
 ||||