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(21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019) |
CALEIDOSCÓPIO 113 EFEMÉRIDES – Dia 22 de Abril Torben Nielsen (1918-1985) – Nasce em Vedslet
Parish, Jutlândia, Dinamarca. A experiência
adquirida durante 26 anos como oficial de polícia confere à sua narrativa
policiária uma perspectiva realista e um tom de
credibilidade. Publica o primeiro livro em 1971, TilfLisa Kjeldsen (O Caso de Lisa Kjeldsen, em tradução
literal); em 1973 recebe o Poe Club Berenicepris,
distinção para o melhor romance policiário dinamarquês, com (Dezanove Rosas Vermelhas em tradução
literal), que é adaptado ao cinema. Destaque ainda para Galgesangen (1971) editado em
1976 com o título inglês An Unsuccessful Man ou A Gallowsbird's Song. Janet Evanovich (1943) –
Janet Schneider Evanovich nasce em South River, New Jersey, EUA.
Começa a escrever na década de 70 sob o pseudónimo Steffie
Hall sem ter grande êxito. Opta por se dedicar à literatura policiária. Cria
a personagem Stephanie Plum, uma caçadora de
prémios de New Jersey, que se estreia em One For the Money (1994) e conta já com 16
títulos publicados. A escritora tem sido galardoada com vários prémios. O
livro One for the Money
recebe em 1995 o John Creasey (New Blood) Award (Crime Writers Association-CWA) e o Dilys Award (Independent Mystery Booksellers Association). Em
1996 Two For The Dough o prémio The Last Laugh (CWA), que distingue
o melhor romance de crime e humor. Em 1998 Three to Get Deadly
é premiado com o Silver Dagger
(CWA), com o Left Coast
Crime Lefty e com outro Dilys
Award. Os livros e High Five e Hot Six são nomeados respectivamente para o Antony Award e para o Dylis Award. Em Portugal estão editados: 1 – Dinheiro Sujo (2002), Nº45, Colecção O Fio da Navalha, Editorial Presença. Título
Original: High Five
(1999). 5º Livro da série Stephanie Plum 2 – A Vida Por Um Fio (2002), Nº49, Colecção O Fio da Navalha, Editorial Presença. Título
Original: Hot Six
(2000). 6º Livro da série Stephanie Plum 1994 TROFÉU REPÓRTER X – Semana
Franco-Portuguesa do Romance Policial e do Filme Negro Numa homenagem
ao genial jornalista e escritor que foi REINALDO FERREIRA, a A.P.P. decidiu
instituir o troféu Repórter X, destinado a premiar o melhor romance policial
em língua portuguesa, editado no decorrer dos dois anos anteriores ao da
atribuição do troféu. Atribuído pela primeira vez em 1992 a Henrique Nicolau,
por "Todos e Nenhum", editado na colecção
Caminho de Bolso da Editorial Caminho, o troféu de 1994 foi atribuído a
"AS DUAS AGUAS DO MAR", editado pela Asa, da autoria de FRANCISCO
JOSÉ V1EGAS, tendo a cerimonia tido lugar no passado dia 22 de Abril, no
decorrer do colóquio de encerramento, no Centro Cultural Malaposta,
da. Relembramos os outros candidatos: “Autópsia de
um Desatino”, “O Meu Nome Já se Foi”, e “A Alpista do Canário”, de Henrique
Nicolau; “A Rosa Vermelha de Sófia” e “Amanhã?”de
Manuel Grilo; “A Cidade Fantasma”, de Ana Teresa Pereira; “Fina Flor”, de
Modesto Navarro; “Morta em Vila Viçosa”, de Orlando Neves; “Um Túmulo para
Nicodemo”, de F.C. Melim; “Rusty
Brown em Lisboa” e “Rusty Brown e a Factura da Mafia” de Rusty
Brown; e “O Assassínio de Herbert Hutton” de James
A. Marcus. TEMA – FICÇÃO CIENTÍFICA VIAGENS NO TEMPO (1) De Victor Dimas Como muitos
outros temas da ficção científica, as viagens no tempo têm algo que ver com
H.G. Wells. The Time Machine é a primeira destas viagens na história da
Ficção científica moderna, se bem que em narrações não do género já tivessem
anteriormente sido afloradas. Viajar no
tempo significa sair do presente e: 1 – Alcançar o
passado Exemplificando
em: Lest Darkness Fall de Sprague de Camp,
onde as duras tarefas consistem em alterar o passado de modo a obter um
futuro melhor; em The Star Rover, de Jack London, o
personagem vive as próprias vidas anteriores; The Sound of a Voice That is
Still, de Archie Campbell,
do presente vai-se às origens ou, como em The Discarded Veil
de Arthur J. Burks, à Era Glacial; em The Sands of Time, de P.Schuyler
Miller, o herói é projectado a sessenta milhões de
anos do passado e depara com uma invasão de extraterrestres na pré-história
de terra; etc. etc. 2 –
Transportar-se ao futuro Com destaque
entre outros, para as obras de John Taine com The Time Stream, John Russel Fearn, com The Liners of Time, e The Legion of Time, de Jack Williamson,
ou The Seesaw, de
A.E. Van Vogt, no qual um jornalista é transportado
ao provir e fica prisioneiro do movimento pendular do tempo: ora é projectado ao passado, ora ao futuro, e vê nascer e
morrer a terra. 3 – Ir do
passado ao presente Assim é em The Hour-Glass,
de Robert Barr e The Gost, de A.E. Van Vogt,
em que os viajantes acabam por ser considerados verdadeiros fantasmas; em The Window, de
Bertram Chandler, o fenómeno é cientificamente explicado; 4 - Do futuro
ao presente Curiosamente a
opção mais tentada na temática, do que são testemunhas The Time Raider de Edmond
Hamilton, no qual o inventor do sistema vem ao presente em busca de um
exército aguerrido; em The Marathon Photograph de Clifford Simak,
em que o personagem vem ao presente procurar um produto perdido no passado;
em Worlds to Baster
de John Wyndham, os nossos descendentes do futuro
deslocam-se ao presente em busca de população para repovoar e manter o
planeta em riscos de se perder. Viajar no tempo é um dos instrumentos de
especulação mais versáteis da ficção científica, prestando-se a hipóteses
como a de "que sucederia se retrocedesse no tempo, matasse meu avô antes
de produzir meu pai?" Viajar no
tempo significa estar sujeito a tentações de alterar os factos passados,
transformando o presente e dar nova feição ao futuro… Modificar a história do mundo é uma irresistível atracção Que sucederia
se nos encontrássemos em certo ponto em dado momento e pudéssemos impedir a
concretização de determinado incidente de cujos efeitos conhecemos as
consequências? TEMA – FICÇÃO CIENTÍFICA LITERATURA: VIAGENS NO TEMPO (2) As mais
antigas histórias de Ficção Científica sobre viagens no tempo não propõem
nenhuma explicação mais ou menos científicas, pela qual se possa viajar no
tempo, caso de três narrativas Rip Van Winkle (1819) de Washington Irving e A Connecticut Yankee in King Arthur’s Court (1889) e Dix Mille Ans Dans Un Bloc
de Glace (1890), respectivamente de Mark Twain e
Louis Boussenard; H. G. Well
em Time Machine
(1895) apresenta uma máquina cientificamente preparada. A partir deste, mais
em relação às viagens ao passado, já que em relação ao futuro há um entendimento
razoável – de que não se pode ir a um lugar que ainda não existe, ainda que
esse lugar futuro se apresente de interesse (curiosidade). Podemos ler,
entre outras, pois jamais seríamos exaustivos, um punhado de narrativas da
temática em causa. Around a Distant Star (1904) de John Delaire The Time Reflector (1905), de George A. England Darkness And Dawn (1912) de George A. England The Runaway Skyscraper (1919) de Murray Leinster The Door Into Summer (1927) de Robert A. Heinlein Armageddon 2419 A.D. (1928) de Philip F. Nowlan The Time Ray of Jandra (1930)
de Ray Palmer t The Fitzgerald
Contraction (1930) de Miles J.
Breuer Return to Tomorrow (1930) de L. Ron Hubbard The Moon Era (1932) de Jack Williamson Ancestral Voices (1933) Nat Schachner Twilight (1934) John W. Campbell, Past, Present, and Future (1934) de Nat Schachner The Sands of Time (1937) de P.Schuyler
Miller When The Future Dies (1939) de Nat Schachner Vintage Season (1946) de CL Moore The Little Black Bag
(1950) de C. M.Kornbluth A Thief in Time (1954) de Robert Sheckley The Discovery of Morniel (1955)
de William Tenn The End of Eternity (1955) de Isaac Asimov A Gun for Dinosaur (1956) de L. Sprague
de Camp Water – Spider (1957) Philip K. Dick The Deaths of Ben Baxter (1957) de Robert Sheckley Guardians of Time (1960) de Poul
Anderson's Dinosaur Beach (1970) de Keith Laumer M.
Constantino In Policiário de
Bolso,
22 de Abril de 2012
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© DANIEL FALCÃO |
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