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TORNEIO DO
CINQUENTENÁRIO “MISTÉRIO…
POLICIÁRIO” – MA/MP (1975-2025) PROBLEMA Nº 2 UM CRIME
PISCATÓRIO EM SESIMBRA! Autor: Repórter SOU EU Há dias dei comigo a pensar…. que nada justifica tirar a vida a uma pessoa… seja qual for o motivo que leve a essa tomada de decisão, a essa loucura… tirar a vida a uma pessoa é o crime mais hediondo que possa existir e, por vezes, após uma pequena discussão! Hoje, em dia, vivendo a minha aposentação tranquila, quando ligo a TV, em determinado canal, os assassínios diários entram-me pela casa adentro e tão horripilantes que o são e quase sempre sucedem por uma situação absurda e por isso eu sou de opinião que estas notícias despertam outros possíveis crimes na mente das pessoas mais frágeis… porque em altercações futuras ou em problemas pessoais, quotidianos, de maior, na sua vida, ao lembrarem-se de determinado homicídio, visto na TV, acabam por fazer o mesmo e, por vezes, antes da sua concretização tresloucada, até avisam, numa espécie de ultimato – então, na agora denominada “violência doméstica” há relatos constantes que sucederam assim... – quando eles e/ou elas futuros/futuras homicidas, perturbados ou transtornados, costumam afirmar para as suas vítimas: “estás-me a moer o juízo, qualquer dia faço como o/a outro/a, na Televisão… dou-te um tiro e acabou-se!”. Sintomático. …Mas estes crimes, estes assassínios, “por dá cá aquela palha”… não são de
agora, existiram sempre, só que nos tempos modernos a informação e
comunicação é esmagadora, diária e constante, para quem a visualiza! Lembro-me de uma vez, ter estado em Sesimbra, já depois do Verão, desfrutando de umas pequenas férias, há muito, muitos anos, quando a Vila era mais haliêutica do que turística, também ter sucedido um assassínio entre os Pescadores da localidade, pois como Repórter de profissão imiscuí-me no caso e como o Inspector chamado ao local, da Polícia Judiciária, era meu conhecido acompanhei as investigações.
O Inspector da Judiciária, após várias investigações conseguiu reunir três outros Pescadores, suspeitos por terem acesas controvérsias com o Alberto Flores, nos últimos tempos, “coisas” da labuta do mar, uma vez que todos ganhavam a vida com a mesma Arte de Pesca, para prestarem depoimentos, duas horas depois e logo numa sala improvisada do Posto local da GNR da Vila foram feitos exames de resíduos de “pólvora” às mãos dos interrogados! Sim, naquela época ainda se designavam assim, “resíduos de pólvora” porquanto nos tempos modernos as armas de fogo não usam, como era tradição, a pólvora negra que era feita com carvão, enxofre e salitre para se efectuar os disparos das balas. As armas modernas utilizam outras substâncias químicas designadas como “propelentes” dos seus projécteis. Actualmente diz-se de modo mais correcto que se trata de “identificação de resíduos de disparos de armas de fogo” em substituição dos testes de “resíduos de pólvora”. …Um dos suspeitos, um dos irmãos Figueira, ambos usavam, sempre, fizesse calor ou frio, estivessem em terra ou na faina marítima, umas grossas e bem confortáveis luvas negras, até gracejou, no momento do teste, proferindo: “–A mim e ao meu irmão, estes testes são desnecessários… pois andamos sempre com luvas e por isso não vão encontrar resíduos de pólvora nas nossas mãos!” – E olhou de soslaio para o mano e os dois sorriram matreiramente. Ernesto desconhecia que os chamados “resíduos de pólvora” também eram (são) detectados… nas roupas de quem, realmente, realizou recentemente um disparo com arma de fogo! Ernesto Figueira e Ermelindo Figueira não eram gémeos, homens mais novos, em comparação com o ancião Alberto, corroboraram todas as afirmações e procedimentos um do outro, afirmando que discutiam muito com o “velho Flores” porque ele, no mar, queria sempre os melhores lugares de pesca para ele e não podia ser… tinham de alternar! O outro suspeito, Fernando Piteira, de idade semelhante à da vítima, também com barba farta, branca, declarou que não era inimigo do Alberto, nem lhe desejava a morte e que as quezílias entre ambos não passavam de assuntos relacionados com os iguais aparelhos de pesca que ambos possuíam e utilizavam, pois se ele, Fernando, pescava com 5, 6 ou 10 anzóis, o Flores ia logo imitá-lo… parecia um “macaquinho de imitação”, referiu o Fernando. Afirmou também que o Alberto Flores comprara recentemente uma aiola, para a pesca, por um preço mais elevado, que lhe estava destinada a si, por um valor mais baixo, mas esse assunto já estava ultrapassado. Tratou-se de um caso fácil, pois, os testes de “resíduos de pólvora” efectuados às mãos de um dos suspeitos… revelou que ele era o assassino. E tudo se desvendou. O assassino confessou. E o caro leitor? O que se lhe oferece dizer sobre este relembrado caso policial!? As propostas de solução devem ser enviadas até ao dia 28 de Fevereiro para reporter.de.ocasiao@gmail.com ou lumaferoma1958@sapo.pt. OU:
– Via
Messenger, Facebook, mensageiro instantâneo e
aplicativo de Luís Rodrigues; – Por mão
própria, ditectamente e pessoalmente a “O Gráfico”,
em qualquer lugar; – Via CTT
para Luís Manuel Felizardo Rodrigues, Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2º
Esq., Feijó 2810–032 Almada. |
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DANIEL FALCÃO |
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