Autor Data 19 de Maio de 2013 Secção Policiário [1137] Competição Campeonato Nacional e Taça de
Portugal – 2013 Prova nº 3 (Parte I) Publicação Público |
Solução de: UMA QUESTÃO DE OBSERVAÇÃO Abrótea Quando
Mimosa disse, “se esse fulano Espada não pode ser contactado por telefone”, Canorço Honesto percebeu. Solerte Rufia nunca pronunciou o
nome do homem que ele estava chamando, então, como sabia Mimosa o nome do
homem, Espada, se não soubesse já alguma coisa? O
que teriam falado ou planeado, ela e o Sr. Rufia de antemão? A
principal coisa que iluminou as células cinzentas do Sr. Honesto fora, porém,
que o Solerte Rufia disse, “que não conhecia o Espada pessoalmente”, mas ele
só apertou um número no telemóvel quando ele tentou chamar. Isso significava
que o número de Espada, um homem que Solerte alegou não conhecer, foi
programado no telemóvel do mesmo. E quando Solerte enviou a mensagem de
texto, viu-se que estava bastante familiarizado com o número do amigo Espada
ao acioná-lo sem ter que procura-lo em qualquer lugar. O
facto de que Mimosa sabia o nome de Espada; que Solerte (que alegou não
conhecer Espada pessoalmente), sabia o seu número de
cor; que o Rolls Royce parecia estar a andar tão
bem como de costume, apesar da alegação de Mimosa, de haver um ruído do
motor, tinindo; e finalmente os três cúmplices em casa, todos estes fatores
levantaram suspeitas a Canorço Honesto. |
© DANIEL FALCÃO |
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