Autor Data 19 de Junho de 2016 Secção Policiário [1298] Competição Campeonato Nacional e Taça de
Portugal – 2016 Prova nº 4 (Parte I) Publicação Público |
Solução de: TEMPICOS E OS TRÊS VELHOS AMIGOS A. Raposo & Lena Neste caso temos que
investigar primeiro as personagens (suspeitos) que entram na história, pois
ninguém do exterior poderia vir a ser suspeito. Dois dos três sobrinhos da
vítima estão fora, um em Madrid, outro no Porto, não podendo fazer parte dos
suspeitos. Na casa estavam a criada e
o jardineiro bem como os dois velhos amigos mais a sobrinha Paula que acaba
saindo posteriormente. Na confecção do chá, na
cozinha, estaria a Maria a aquecer a água ao mesmo tempo que informava a
Paula sobre as compras a fazer para a casa. É enquanto a água aquece e
Maria se dirige ao jardim pedir ao jardineiro um pezinho fresco de hortelã,
que a Paula tem oportunidade para colocar no caneco do tio que era diferente
(tinha tampa) das chávenas dos amigos. É possível entrar com a
suspeita sobre a Maria que teria também oportunidade de juntar veneno ao
caneco. Mas aqui não aparece qualquer vantagem para ela para além de perder o
emprego, por morte do patrão. Nós gostamos – mesmo nos problemas policiais –
de alguma lógica. Ninguém mata por desporto! Maria não era herdeira mas
unicamente os três sobrinhos em igual percentagem, não havendo testamento. Porém há algum tempo que
Antunes desconfiava de que lhe estavam a preparar a viagem para o além. Só
que não tinha provas! Quando se apercebeu que
estava a ficar sem condições de falar e com pouco tempo para comunicar,
resolveu utilizar o alfabeto egípcio antigo, como pista para os seus amigos
mas para ocultar a informação à sobrinha. A letra P corresponde ao
rectângulo. Seria a pista para a
polícia poder “apertar” a sobrinha Paula e levá-la à confissão. Com isso, a herança ficaria só para os sobrinhos
ausentes se tudo se descobrisse e fosse levantado o manto diáfano da fantasia
à nudez forte da verdade. |
© DANIEL FALCÃO |
|
|
|