Autor Data 1 de Novembro de 2021 Secção O Desafio dos Enigmas
[128] Competição Torneio
de Iniciação A. Raposo Prova nº 5 Publicação Audiência GP Grande Porto |
Solução de: NELINHA – UMA ESTRELA NO CÉU! A. Raposo & Lena Nelinha
apercebe-se de que alguém, interessado no diamante que possuía, desejava um
encontro para tentar extorquir-lhe a joia. Foi-lhe marcado – em nome de Tempicos – na biblioteca do Museu do Teatro, em Lisboa. Nelinha
desconfiou de cilada. Isto tudo logo no dia em que a Tertúlia da Liberdade
fazia a sua reunião anual, com almoço e discursos, no restaurante do Museu.
Em 21 de Maio de 2006. Depois
de fazer uma revisitação ao passado, lembrou-se que só um homem sabia do
sucedido. Só Garçôa, que fora colega de Tempicos na PJ, sabia da subtração do diamante no Louvre
e posteriormente da algibeira de Tempicos quando do
regresso, no comboio, para Lisboa. Nelinha,
que era loura mas não burra, armou-se de um livro que pensava abandonar na
biblioteca do Museu, para mais tarde vir a ser encontrado, como sucedeu. O
livro Memórias de Adriano de M. Yourcenar, levaria aos investigadores, a pista. O nome do
personagem que se encontrou com Nelinha na biblioteca. Mas
não satisfeita com esta pista, resolveu deixar outra. Notando a poeira na
mesada biblioteca, desenhou com um dedo as letras JLZPGUZ. O enigma era de
fácil resolução mas só estaria ao alcance da polícia. Para
a descoberta basta escrever o abecedário de A a Z e
colocar por baixo outro mas de Z a A. Verificarão
que a palavra Onaírda salta à vista! Nelinha quis
deixar o nome e pseudónimo do seu algoz. Isto, prevendo que poderia vir a ser
atacada por ele, como acabou por suceder. Na segunda parte da prova Garçôa não confirma a história contada por Tempicos. Vejamos:
um condutor que trava bruscamente baterá eventualmente com a cara no vidro para-brisas,
se não tiver colocado o cinto de segurança. Assim, sem cinto, bateria no vidro
do para-brisas e quebraria os óculos mas estes não voariam para o banco de
trás, cairiam no colo do condutor. Além disso, Tempicos deve ter feito grossa asneira, em setembro de
2000, para lhe terem proibido o volante durante os dois anos seguintes. E,
nesse período, não pode ter passado por diversas operações stop com a antiga
carta de condução porque essa carta, emitida antes de outubro de 1999, para
um antigo condutor, não só ainda era de cartolina como teria a indicação de
ficar caduca em setembro de 2000, no 65º aniversário do Tempicos.
Portanto, nos dois anos que se seguiram à desastrada travagem ele andaria com
um documento em desatualização e caduco, coisa que a polícia nunca deixaria
de notar. |
© DANIEL FALCÃO |
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