Autor Data 1 de Agoso de 2007 Secção Publicação O Almeirinense |
Solução de: A CHAMADA TELEFÓNICA Artur Varatojo (Solução
sintética organizada pelos orientadores) Claro
que, com as mãos envoltas em ligaduras (com aspecto
de grossas luvas de boxe), Peter não poderia ter discado um número de telefone
(naquele tempo, só discando o número se obtinha uma ligação, pois ainda não
havia telefones com teclas; e mesmo num destes não seria nada fácil), por não
conseguir enfiar o dedo nos buracos do disco. Também
não se vê como poderia ele ter introduzido, nos buracos correspondentes a
cada número, um qualquer objecto (lápis, caneta)
que substituísse o dedo nessa marcação, já que não havia na zona qualquer objecto a que ele pudesse ter recorrido para tal
operação. O
agente policial é, obviamente, o criminoso, já que a chamada telefónica que
ele conta não poderia ter existido. Para
além deste facto, se o agente nunca tivesse perdido de vista a vítima, teria
reportado o seu encontro com uma senhora e teria sido… testemunha ocular do
crime! Como as facadas não se dão à distância, o criminoso teria,
forçosamente, de ter entrado no seu campo de visão! Afastado
o contínuo da sua localização habitual (por uma falsa chamada telefónica a
atender na cabina, a que este não resistiu, apesar de, profissionalmente, não
o dever ter feito), o agente ficou com o caminho livre para… agir! |
© DANIEL FALCÃO |
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