Autor

Big-Boy

 

Data

12 de Agosto de 1976

 

Secção

Mistério... Policiário [74]

 

Publicação

Mundo de Aventuras [150]

 

 

Solução de:

O CRIME… NÃO COMPENSA

Big-Boy

 

Comentários:

Por mais que tente, confesso que me passa a possibilidade, ou a mecânica, de raciocínio empregada por alguns leitores nas suas soluções, porquanto, desprezam totalmente (ou quase!) os elementos que o autor pôs no texto como permissas para atingir o único corolário válido, e justo, e lógico! – muito embora a nossa vontade fosse outra!... pela eterna mania de complicar uma coisa que o autor quis que fosse fácil!

E vai daí, é ver o contentamento de alguns concorrentes (até os de muita responsabilidade, conquistada após vários anos de árdua luta!) por fazer «a sua solução» desprezando (ignorando pura e simplesmente!) aqueles dados e… muitas vezes «vão à serra» quando o orientador «castiga» essa sua «indolência deductiva» ou «pressuposta e complicativa dificuldade» atribuindo-lhes menos pontuação do que a esperada… É vê-los a rabiar e depois a engolfarem-se em milhentas especulações só porque muitas vezes (ou quase sempre!) não querem admitir que o autor e o próprio orientador têm razão!...

Sendo facílimo o problema de «O Proscrito», de Albergaria dos Fusos, para que a solução pudesse ser considerada «completa», teria o concorrente que demonstrar a utilidade, a razão, e até o porquê!, do bilhete ter todas aquelas letras. É que, se as letras lá estavam, TODAS teriam a sua função! Não se poderiam considerar umas e desprezar outras!... Não se poderia ler «a nosso gosto» – «O AMIGO JR.» – e desprezar os dois «II»… Se a primeira parte da mensagem era fácil de ler, anotando as letras de cima para baixo e da esquerda para a direita – «O AMIGO…» –, a segunda, onde estavam as letras «JRII» já era um tanto mais complicada, porquanto, está lá escrito, «numa expressão homófona», (como muito bem diz a Miss X), o seguinte: «JOTA REIS». Isto, vindo de: J, a ler-se «JOTA»; R, a ler-se «RE» e os dois II, a ler-se «IS»! Isto está lá, e dali não há que fugir!

© DANIEL FALCÃO