Autor Data 21 de Abril de 1977 Secção Mistério... Policiário [110] Publicação Mundo de Aventuras [186] |
O DESCARRILAMENTO Columbo António
e José eram guardas-nocturnos de uma grande fábrica de fibras têxteis. Certo
dia o gerente tinha de ir a Paris tratar de importantes assuntos quando, nessa
manhã, António entra no gabinete e lhe diz sem mais rodeios para não fazer a
viagem visto que nessa noite sonhara com o descarrilamento do Expresso
Lisboa-Paris. O sonho podia concretizar-se e se ele não o avisasse ficava-lhe
um grande «peso» na consciência. Logo
a seguir entra o José que pede também ao gerente para não fazer a viagem
visto que durante a noite, não sabia porquê, por mais do que uma vez, pensara
num descarrilamento e sempre pensara que seria o Expresso Lisboa-Paris… Não
sabia justificar, mas sentia receios… O
gerente agradeceu, matutou e… acabou por não ir. No
dia seguinte, lia-se em grandes parangonas nos jornais: «Descarrila o Expresso Lisboa-Paris. Da carruagem ida de Lisboa não há
sobreviventes». Ao
chegar ao escritório da fábrica o gerente manda chamar o José e o António e
diz-lhes: –
Muito obrigado pelas provas que me deram e me evitaram, possivelmente, a
morte. Vou gratificá-los bem, mas, um de vocês está despedido… – E apontando
um: –É você!... PERGUNTA-SE:
1
– Quem foi o despedido? 2
– Porquê? |
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© DANIEL FALCÃO |
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