Autor

Homem-Aranha

 

Data

11 de Março de 1976

 

Secção

Mistério... Policiário [52]

 

Competição

Interregno...

Prova nº 5

 

Publicação

Mundo de Aventuras [128]

 

 

UM CRIME NO BECO

Homem-Aranha

 

9h.45m.

O inspector acabava de chegar.

– O que se passou? – perguntou.

– Fomos chamados por esta senhora, disse-nos que por volta das 9h.00m., foi despertada por dois tiros, e quando se abeirou da janela viu um indivíduo junto da parede escrever qualquer coisa e depois fugiu. – disse um guarda que se tinha chegado junto dele.

– É verdade, Sr. Inspector, eu até quase desmaiei, só de ver aquele assassino escrever na parede com um pau que molhava no sangue da vítima. – disse a mulher, que ainda estava branca como a cal.

– Pronto, minha senhora, pode ir descançar, já não precisamos de si. – Disse o Inspector.

Depois dirigiu-se para o local onde estava o corpo da vítima na verdade aquela cena era de arrepiar, o corpo estendido no chão quase coberto de sangue, ao lado do corpo estava o pau com a ponta cheia de sangue com o qual o assassino tinha escrito as palavras que estavam na parede por cima do corpo, palavras macabras, só lá estavam duas «MORRE BANDIDO».

– Á suspeitos? – perguntou o Inspector.

– Á sim Inspector. Três indivíduos que ontem discutiram com a vítima, e o ameaçaram de morte. Quer que os chame? – disse o guarda.

– Sim chame-os.

Enquanto o guarda ia buscar os suspeitos, o Inspector tornou a olhar para o local do crime.

– Que lindo sarilho. – pensou.

– Aqui estão os suspeitos Inspector.

O Inspector olhou para eles, todos com cara de inocentes, mas qualquer coisa lhe dizia que um deles era o assassino, mas qual?

– Luís era o mais baixo dos três.

– Jorge o do meio.

– Carlos o mais alto.

O Inspector mirou-os um a um e depois olhou para o sítio onde estava o corpo, tornou a olhar para eles e depois mandou que eles se encostassem a parede junto da vítima.

Tornou a mira-los, uma… duas… tres vezes e depois disse:

– Já sei quem é o assassino.

o inspector tornou a mira-los, uma… duas… três vezes depois disse:

– Já sei quem é o assassino!...

 

1 – Quem foi o assassino?

2 – Como chegou a essa conclusão?

a) Fazendo um relatório das suas deduções.

 

 SOLUÇÃO (não publicada)

© DANIEL FALCÃO