Autor Data 13 de Junho de 1993 Secção Policiário [102] Competição Prova nº 5 Publicação Público |
Solução de: DUELO DE GIGANTES… Inspector Barba de Arame Ninguém venceu este embate,
o que seria de esperar face ao empate crónico durante a guerra fria e
dissuasão nuclear, pois ambas acertaram nas soluções. – O “Y” é culpado porque
terá prestado atenção a tudo, mas cai em erros grosseiros que indicam que não
terá estado na meditação, como pretende fazer crer. Com a sua “atenção”, não
deixaria escapar que não é a segunda carta aos Coríntios que versa a divisão
da Igreja, mas, sim, a primeira, e que não foi escrita em Corinto, mas
algures na Macedónia. Se S. Paulo estivesse em Corinto, usaria os seus excelentes
dotes oratórios. O que se terá passado foi
que o “X” estava numa crise, foi ao clube e não deu com ninguém conhecido.
Aborrecido, distraído, foi andando e entrou na Igreja e por lá esteve, talvez
em busca de “uma palavra”, mas nem fixou o que leu. O irmão, procurando um pretexto
para comprometer o gémeo (tinham ódio um ao outro), aproveitou logo para se colocar
no lugar do outro e arranjar um álibi, empurrando o outro para o local do
crime… Falhou porque não terá tido tempo para “estudar melhor a lição”. – Uma vela de mais de um
metro não produz uma grande sombra de um homem que atravesse os seus feixes
de luz, pelo que, para alguém se assustar com uma sombra enorme, a fonte de
luz tem de estar perto do nível do chão. Se, num turno, a vela arde menos de
metade, em dois turnos, estará quase no fim. Foi essa situação que o zelador
das 16h00 encontrou, porque a vela não foi mudada ao meio-dia e, como a porta
só se podia abrir em cada mudança de vela, o zelador está inocente. O livro
sagrado terá desaparecido por meios mais requintados e por alguém estranho ao
grupo. |
© DANIEL FALCÃO |
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