Autor Data 20 de Abril de 2018 Secção Publicação Audiência GP Grande Porto |
Solução de: O CASO DO DVD DESAPARECIDO Inspetor Fidalgo A hipótese
certa era a 1. Afonso diz que ao entrar na sala não reparou em nada por nada
por estar escuro, mas as aulas estavam a acabar, seria o mês de junho e,
àquela hora, pouco depois das seis da tarde, teria de haver muita luz, até
pela conceção da casa. Como todos
“detetives” notaram, tratava-se de um problema muito simples, de contradição
nos depoimentos. A descrição é importante por fornecer os elementos
indispensáveis para imaginarmos como seria a casa e sobretudo a sala. Depois
de sabermos que há luz e sol e que a janela envidraçada é dirigida para o mar
e que da sala se pode assistir ao pôr-do-sol, precisamos de saber a que horas
se referem os depoimentos e em que época se passa a história. O texto é
explícito ao indicar que o Afonso chega pelas 18h10. Por outro lado, a
aproximação das férias grandes, exames, etc., dão-nos claramente a ideia de
que a história se passa no mês de junho, altura em que é muito mais provável
que se tenha passado o que o Filipe refere, ou seja, observar os reflexos do
sol no mar, pelas 20h00. Mónica profere
declarações que permitem dizer que o “desvio” do filme foi feito depois das
21h30, porque ela refere ter visto os filmes, ter reparado que o que falta é
precisamente o que ela mais gostava de ver, que até pensou levá-lo, mas não o
ia fazer sem pedir autorização… Portanto, às 21h30 estavam lá os filmes e aquele
em particular. Talvez por isso a confusão de Afonso. É que ele foi lá buscar
o filme já de noite e por isso acabou por cometer o erro. E acabou
castigado, se calhar com a proibição de usar telemóvel durante uns dias,
provavelmente o maior castigo que se pode aplicar nos tempos que correm!... |
© DANIEL FALCÃO |
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