Autor Data 23 de Novembro de 1978 Secção Mistério... Policiário [193] Competição Problema nº 4 Publicação Mundo de Aventuras [269] |
Solução de: O ÚLTIMO “ANTONINOS” L. C. Superstar Comentário de
Sete de Espadas Neste
problema há uma pistola que dispara: Pam! Pam!... Duas vezes! Logo, como a pistola é uma arma semi-automática, há no tiro um mecanismo que ao trazer a
culatra à retaguarda após o disparo, agarra na base do cartucho (a chamada
cápsula) e ao passar por um perno metálico situado do lado esquerdo da arma
(o ejector) este empurra a base do cartucho
(cápsula) que é destacado da esquerda para a direita, vindo a sair ligeiramente
para cima e para a frente por uma abertura na corrediça chamada janela de ejecção. Se ali tinha havido dois disparos (verificados
pelas «entradas» no corpo da vítima) havia que haver duas cápsulas! Depois,
se o escritório fora limpo, e se após isso fora aceso e queimado um cigarro até
meio, teria de haver cinza no chão (porque a vítima não chegara até à sua
secretária, partindo do princípio que havia ali um cinzeiro…). Finalmente, e
ponto também fundamental o caso de os «Antoninos»… Nunca
tiveram marca! (no papel do cigarro, claro!). O
resto, a questão de queimar ou não o cigarro após os tiros e a queda do corpo…
bem como o erro de o criminoso não ter luvas e abrir uma janela e usar uma
arma que abandona… onde deixaria «o seu cartão de identidade»…
quase todos viram. Mas o que fez a destrinça (e que enorme ela foi!...)
foram: a «falta das cápsulas»; da «cinza»; e da «marca»… |
© DANIEL FALCÃO |
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