Autor Data Abril de 2006 Publicação (em Secção) |
Solução de: O PUNHAL MALDITO QUE VEIO DO PASSADO M. Constantino Solução apresentada por Nove Este
é um desafio muito bem imaginado, que dá para uma boa quantidade de páginas de
história nas quais ambição, poder, despotismo, amor, canalhice e aventura
entram em dose elevada. Vou, contudo, optar pela solução mínima, a da
resposta em muito poucas palavras. 1.
Quem era o cavaleiro? Não
podia ser outro senão Marco Licínio Crasso, um dos homens mais ricos e
poderosos da Roma pré-imperial, que recebeu o cognome de “Dives” com que o
armeiro o saudou. Foi amigo de Júlio César, a quem ajudou não só com
legionários mas também com dinheiro. Comandou a repressão da revolta de
escravos encabeçada por Spartacus e fez parte de um triunvirato com Pompeu e
Júlio César. O seu “maior legado” é o infeliz erro crasso. 2.
Como seria hoje identificado o suspeito da morte do armeiro? Sê-lo-ia
pelas impressões digitais deixadas na moeda atirada para junto do corpo da
vítima, moeda essa que ele extraíra com os dedos, sem tremura. 3.
Qual era o castelo? Não
podia ser outro senão o de Anet, em França, mandado construir por Henry II,
com começo em 1547, para Diane de Poitiers, sua amante e conselheira. É considerado
o protótipo da arquitectura renascentista francesa e assentou sobre as ruínas
do solar de Anet, de traça gótica, que, por sua vez, substituíra uma antiga
fortaleza. O antigo solar de Anet, pertença da família Brézé, fora a
residência de Diane logo após o seu casamento, em 1515, com Louis de
Brézé. 4.
Quem era o ás das evasões? Basta
a série de pseudónimos apresentada para se chegar a Eugène-François Vidocq.
Foi um aventureiro notável, nascido em Julho de 1775, que serviu no Regimento
de Bourbon, que conheceu várias prisões, donde se evadiu pelas formas mais
incríveis, e que chegou a ser polícia! |
© DANIEL FALCÃO |
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