Autor Data 4 de Janeiro de 1986 Secção Publicação Diário Popular |
QUAL FOI O CULPADO? M. Liberdade Moysan Imaginem
os leitores do «Diário Popular» que na festa da passagem do ano de 1985 para 1986,
quando se encontravam no lugar A, aconteceu um crime. Chamou-se o inspector B e passados uns momentos apuraram-se dois
suspeitos, C e D, que provavelmente teriam assassinado, um deles, a vítima
referida. Curiosamente, C e D eram gémeos, vestiam-se da mesma maneira, ambos
eram magríssimos, cabelo castanho, olhos castanhos e aparentavam vinte e
poucos anos de idade. O
inspector B, por mais voltas que desse e
interrogatórios que fizesse, jamais conseguiria desvendar o caso, porque
ambos os suspeitos negavam ter morto alguém. O
inspector, contrariado, decidiu-se a pôr os gémeos
em liberdade. Passados, porém, três meses, voltou a chamá-los ao seu
gabinete, pois não se convencia de que não fora um deles o assassino. Para
espanto do inspector B, o gémeo C tinha engordado
em demasia, sem saber explicar porquê… Enquanto isto, o gémeo D mantinha a
mesma fisionomia, sem alteração de dia para dia… Voltaram
a negar a sua culpabilidade de assassínio mas, desta vez, o inspector não teve dúvidas em acusar um dos gémeos como
sendo o assassino. Os
nossos leitores sabem porquê?… |
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© DANIEL FALCÃO |
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