Autor Data 2 de Julho de 2023 Secção Competição 2º
Torneio de Entretenimento de Problemística
Policiária Problema Policiário nº 3 Publicação Blogue Repórter de Ocasião |
MORTE GELADA O Gráfico Autocídio o acto de tirar a própria vida, de forma intencional, mais
descrito como suicídio, é um tema muito usado nos problemas policiários e
contos de ficção policial onde, normalmente, não existe suicídio nenhum… o
caso termina com um ou mais culpados de homicídio! Habitualmente, os temas
mais usados pelos escritores, contistas ou autores de problemística
policiária, de suposto autocídio/suicídio, são por
enforcamento, armas de fogo, ingestão de pesticidas e por vezes de arma
branca, utilizando como justificação para a acção
do suicida… perturbações de personalidade, alcoolismo, depressão, consumo de
drogas, dificuldades económicas, relacionamentos amorosos, entre outros. …O
Inspector Rodriguinho e o Ajudante Lumafero, numa ocasião de enforcamento foram chamados
para desvendar um caso onde o gerente de uma fábrica de produção de gelo
aparentemente se suicidou… ou foi assassinado… num compartimento fechado à
chave que continha apenas uma pequena abertura protegida com barras de ferro
em forma do jogo do galo, para arejar porque do lado de fora existia terreno
bravio com vegetação altíssima. Quatro vigas de ferro, firmes, também na
forma do jogo do galo, protegiam o tecto. A
surpresa era geral entre os trabalhadores da fábrica que produzia e vendia
gelo para supermercados e outras empresas, em vários formatos e tamanhos,
alguns de grande dimensão, quadrados, rectangulares,
redondos, etc. Não encontraram justificação para um caso de suicídio do seu
patrão porque ele era uma pessoa carinhosa, sempre alegre e divertida que
protegia e favorecia com óptimos ordenados os seus
colaboradores e não tinha dívidas, a ninguém, porque a fábrica era produtiva. …A
divisão onde se encontrou o patrão, morto, após a sua ausência de 3 dias,
tinha sido completamente limpa, quatro dias antes, para receber uma nova
máquina de produzir gelo, pelo que se encontrava fechada e só o dono da
fábrica possuía a chave da porta… que nunca foi encontrada! Dentro da sala,
depois da porta arrombada, por iniciativa dos trabalhadores, porque havia
água a sair por baixo da porta, apenas encontraram o corpo do malogrado
patrão, virado para a entrada, pendurado numa corda, atada às traves que
protegia o tecto, pelo pescoço. A causa da morte
por enforcamento era notória! Os seus pés, mais concretamente a biqueira dos
sapatos que tinha calçados, situavam-se a dois ou três palmos do solo. Uma
enorme quantidade de água permanecia no chão, com maior visibilidade, em
poça, na distância entre a porta de entrada e o lugar, a meio da sala, onde
estava pendurado o corpo. …Um
caso complicado de suicídio ou crime para o Inspector
Rodriguinho e o seu Ajudante Lumafero! Que coisa…
para suicídio… onde se apoiaria o dono da fábrica? Nenhum objecto
que indicasse essa ideia se encontrava na sala! Provavelmente alguém o matou,
mas mais ninguém tinha acesso à chave daquele compartimento… que nunca
apareceu! …Agora é a vez dos
decifradores solucionistas do Blogue do “Repórter de Ocasião (RO),
desvendarem este intrigante mistério! Apresentem a sua tese/resposta de como
tudo teria acontecido. |
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© DANIEL FALCÃO |
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