Autor Data 15 de Abril de 2007 Secção Publicação O Almeirinense |
DUELO FATAL Repórter Mistério O
Inspector Roy Stevens examinou o cadáver de Gerald Winston. Uma bala
atravessara-lhe o coração, quando se encontrava à porta do pavilhão de caça.
Junto do Winston, havia uma espingarda e duas cápsulas de bala. Stevens estudou a posição do corpo e notou que a vítima
usava óculos de lentes muito grossas. Perguntou a Mark Graham, sócio e
companheiro de caça de Winston: “O seu amigo era míope?”. Graham: – “Muito…
não podia fazer nenhum trabalho, ao pé, sem óculos.” E
prosseguiu: – “Mrs. Winston, Gerald e eu viemos,
para aqui, caçar. Esta tarde, Gerald propôs-me um negócio escuro. Disse-lhe
que não aceitava… nem para mim nem para a firma. Declarei-lhe que o
denunciaria, se o levasse avante por conta própria. Acedeu nada fazer.
Corina, isto é, Mrs. Winston… e eu… fomos à caça.” “Gerald
começou a zangar-se com ela. Depois, ameaçou-me. Era uma atitude
absolutamente disparatada. Nessa ocasião, Corina aproximou-se.” Graham
continuou: – “Venha connosco, Inspector.
Mostrar-lhe-emos o que aconteceu a seguir.” Dirigiram-se
para uma clareira, situada a cerca de duzentos metros do pavilhão de caça.
Graham disse: – “Gerald, que ainda ficara no pavilhão, fez fogo duas vezes.
Quase que nos acertou. Eis as marcas das balas nesta árvore.” “Nada
mais podíamos fazer. Apontei para o ombro do agressor, mas…“ Stevens: – “Graham, não
duvido que essas balas sejam da espingarda de Winston. Mas foi você quem as
disparou, depois de ter morto Winston. Vamos dar um passeio até à esquadra.
Tenho lá uns quartos magníficos para vocês os dois. Pergunta-se:
Qual foi a prova que conduziu à condenação dos dois cúmplices? |
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© DANIEL FALCÃO |
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