Autor Data 9 de Março de 1978 Secção Mistério... Policiário [156] Competição Problema nº 5 Publicação Mundo de Aventuras [232] |
LÓGICA… POLICIÁRIA Rosmar Nas
traseiras de um bar de Lisboa, num bairro pobre e triste, apareceu um corpo.
Era o «Unhas», velho conhecido da Polícia local. Tinha sido assassinado com
dois tiros no peito. Nada havia que pudesse levar à identificação do
assassino. Porém, com o seu próprio sangue, a vítima tinha conseguido
escrever no solo uma única letra: um «A». Nada mais foi encontrado no local,
a não ser, entre os dedos enregelados do morto, alguns, poucos, fios de lã
azul. Depois
de vários dias de investigações a Polícia conseguiu reunir os seguintes dados
de cinco indivíduos, conhecidos pelas suas alcunhas e anteriores acusações na
Polícia, únicos possíveis de terem praticado o crime: 1
– O «Feio» e o Ricardo são amigos, mas não falam com o raptor. 2
– O dono da blusa preta não é o ladrão nem o raptor, e tem 31 anos. 3
– O «Bonito» é o falsificador, mas não é o António nem o Correia, nem tem 28
anos. 4
– O ladrão é mais novo três anos que o «Bera», mas mais velho que o José. 5
– O mais velho tem 32 anos, não é chantagista nem o «Antena», e não tem blusa
verde. 6
– O carteirista não é o «Feio», nem o Alves, tem blusa vermelha e não tem 30
anos. 7
– O José tem 28 anos e odeia o «Veloz». 8
– O dono da blusa branca tem 30 anos, não é o «Antena» nem o falsificador. 9
– O raptor tem blusa azul, e não é o «Antena». 10
– O Alves não tem 31 anos, não é o «Feio» e tem blusa verde. 11
– O Ricardo é falsificador, não é o «Veloz» e tem blusa preta. 12
– O carteirista não é o Correia nem tem 31 anos, nem é o António nem tem
blusa azul. 13
– O chantagista tem 30 anos, não é o «Antena», nem o António. Bem, fácil, fácil… não direi! Mas, se
você estivesse no lugar do inspector da Polícia, tenho a certeza que
responderia às seguintes perguntas, pois elas fariam parte do seu «relatório»… 1
– Coordene os dados apresentados, dando «o seu a seu dono». 2
– A quem indicaria para ulteriores investigações? Porquê? |
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© DANIEL FALCÃO |
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