Autor Data 1 de Maio de 2006 Secção Publicação O Almeirinense |
O MISTÉRIO DO LABORATÓRIO R. P. Estava,
enfim, vencida a doença! Assim o pensou o Dr. Kingston, ao chamar os dois
estremunhados ajudantes, que descansavam num gabinete ao lado, e ao
comunicar-lhes, enfim, a formidável descoberta. Muito contente, Webb sai logo; Cook fica a conversar com o dr., saindo pouco depois. Kingston, cansado, adormece à
secretária e… Nessa
manhã, ao entrar no laboratório, Oliver vê o amo caído, morto, e a secretária
revolvida. Chamado
o inspector Sullivan,
Cook, ouvido em primeiro lugar, expõe as experiências que duravam já há
alguns anos e, por fim, a grande descoberta. Afirma que saiu às 2 h. da manhã, pois olhara para o relógio. Webb, depois, confirma
estas declarações, dizendo que saiu um quarto de hora mais cedo e deplora a
perda dos documentos. Oliver
declara que, apesar de dormir perto do laboratório, nada ouvira e só de manhã
notara a luz acesa e dera com o caso. Telefonou à polícia e não deixou entrar
ninguém. Sullivan perguntou, então,
aos dois ajudantes: – Quando saíram daqui, foram logo para casa? –
Sim, senhor! Foi a resposta. Então,
adiantando-se, com um par de algemas nas mãos, diz: – Vou prender alguém.
Antes, porém, quero fazer duas perguntas aos inteligentes leitores: 1
– A quem vou prender? Porquê? |
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© DANIEL FALCÃO |
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