Autor Autor não identificado Data 26 de Agosto de 1976 Secção Publicação Mundo de Aventuras [152] |
MORTE NA VIVENDA Autor não identificado Já
passava das 10 horas da manhã quando o telefone tocou no gabinete de serviço
do inspector Fremont. Este atendeu e escutou com
atenção a voz do outro lado do fio pronunciar: –
Johny Hill matou-se! Venha imediatamente, inspector, estou na vivenda de praia dele. O
inspector Fremont dirigiu-se apressadamente para
casa da vítima, que era Johny Hill, o excêntrico
milionário daquela cidade. Quando
chegou foi cordialmente recebido pelo sócio de Johny,
o senhor Marcus, e este explicou que quando tinha chegado a casa do sócio,
tinha deparado com aquele horrível espectáculo que
o inspector agora via. Em seguida tinha-lhe
telefonado; e o resto já o inspector agora mesmo
estava a ver. O
inspector Fremont fez um exame rápido e logo
concluiu que a morte tinha ocorrido instantaneamente, há cerca de duas horas.
O corpo da vítima estava dependurado de cabeça para baixo na guarda do
terraço do segundo piso sobranceiro ao Oceano Pacífico. O
inspector Fremont desceu o pátio e quatro metros
mais abaixo estudou a área directamente por baixo
do cadáver. Seis grandes pingos de sangue redondos e nítidos quase todos
iguais viam-se caídos nos mosaicos do chão, mesmo por baixo do cadáver. Ao
lado do sangue uma pistola onde faltava urna bala. –
É a arma de Johny – disse Marcus ao inspector Fremont. – Tinha combinado com ele vir cá hoje
de manhã para falarmos a sós acerca da compra de uma fábrica! E é tudo o que
sei, inspector. –
Pois é – disse o inspector Fremont. – Mas o senhor Johny não se suicidou. Foi assassinado noutro lado com um
tiro de pistola. A cena foi arranjada para parecer que a pistola lhe tinha
caído da mão depois de disparar. E
logo em seguida, ripostou: –
Está preso por assassínio, senhor Marcus! PERGUNTA-SE:
1
– Quais os pormenores que levaram o inspector
Fremont a duvidar de Marcus até ao ponto de dizer que era ele o assassino do
sócio? 2
– Dê asas à sua imaginação e faça a reconstrução do crime. |
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© DANIEL FALCÃO |
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