Autor

Virmancaroli

 

Data

16 de Julho de 1993

 

Secção

O Detective - Zona A-Team [186]

 

Publicação

Jornal de Almada

 

 

O 18º CONVÍVIO DE ALMADA

Virmancaroli

 

Tudo havia já sido combinado para o celebérrimo convívio de Almada, organizado pela TPA, ou melhor, pelo Gráfico.

O dia aprazado para o encontro em questão estava há muito marcado para 30 de Maio deste ano (1993), último domingo do mês.

Montijo seria portanto o ponto de encontro e a partida para Lisboa onde posteriormente se tomaria o barco rumo a Cacilhas.

Já no dia 29 (véspera do convívio), o Virgílio havia preparado o problema policial a apresentar ao Gráfico, assim bem como a sua carripana, que o levaria ao cais do Montijo para dali iniciar a tão ansiada viagem.

Assim como o Virgílio, o Manuel decerto havia feito os preparativos na véspera, tendo em atenção a sua deslocação a Alcochete, localidade vizinha, para apanhar outro confrade.

Todos haviam já previamente acertado que se encontrariam no cais do Montijo, local de embarque, aí pelas sete horas e trinta minutos da manhã.

O grande dia enfim… chegou! Duas máquinas ruidosas quebraram o silêncio daquela manhã de domingo, entrando quase em simultâneo no aterro que dá acesso aos cais dos vapores. Mal sabiam os nossos amigos que sem eles, o número de presenças no convívio perfaria exactamente sessenta e nove (69) elementos.

A primeira máquina a chegar, um Nissa Primera de cor vermelha era tripulado por um indivíduo todo finório, tendo a seu lado um dossier de capa verde, contendo um problema policial, em cujo cabeçalho se podia ler: «Morte no Asfalto».

A outra máquina a chegar de matrícula catorze, vinte e cinco, AC, um Fiat Panda tinha no seu interior o Manuel, cujo pseudónimo era o Nélito.

Oliveira empreiteiro de profissão, chegou a ter a sua ida ao convívio comprometida, não fossem os amigos…

O condutor do carro azul vinha desportivamente vestido, não se esquecendo contudo de trazer o seu problema policial, intitulado: «Estranha Morte».

Na máquina quo tinha o imposto do selo mais elevado vinha aquele que era escritor e cujo pseudónimo «Lito» era já sobejamente conhecido.

«Morte Imprevista» era o título do problema policial daquele que não era electricista.

Um dos veículos presentes era portador da matrícula da CEE com os algarismos XD, 22,19, portanto ainda muito recente, e cujo ocupante não tinha o pseudónimo de «KIVI».

Eram oito horas da manhã, o dia prometia e a viagem iniciou-se em amena cavaqueira, já com a cidade do Montijo a ficar longe daquele grupo que comentava entre si, a sua presença no18º Convívio de Almada.

Agora que acabou de ler atentamente todo o texto pergunta-se:

Nome do confrade

Pseudónimo

Profissão

Problema Policial

Veículo utilizado condutor / ocupante / cor / matrícula.

 

SOLUÇÃO

© DANIEL FALCÃO