Autor Data 19 de Maio de 2013 Secção Policiário [1137] Competição Campeonato Nacional e Taça de
Portugal – 2013 Prova nº 3 (Parte II) Publicação Público |
Solução de: O CASO DO DVD DESAPARECIDO XXP A
hipótese certa é a A. Afonso
diz que ao entrar na sala não reparou em nada por estar escuro, mas as aulas
estavam a acabar, seria o mês de Junho e, àquela hora, pouco depois das seis
da tarde, teria de haver muita luz, até pela conceção da casa. Como
todos os “detetives” notaram, tratava-se de um problema muito simples, de
contradição nos depoimentos. A
descrição é importante por fornecer os elementos indispensáveis para
imaginarmos como seria a casa e sobretudo a sala. Depois
de sabermos que há luz e sol e que a janela envidraçada é dirigida para o mar
e que da sala se pode assistir ao pôr-do-sol, precisamos de saber a que horas
se referem os depoimentos e em que época se passa a história. O texto é
explícito ao indicar que o Afonso chega pelas 18h10. Por outro lado, a
aproximação das férias grandes, exames, etc., dão-nos claramente a ideia de
que a história se passa no mês de Junho, altura em que é muito mais provável
que se tenha passado o que o Filipe refere, ou seja, observar os reflexos do
sol no mar, pelas 20h00. Mónica
profere declarações que permitem dizer que o “desvio” do filme foi feito
depois das 21h30, porque ela refere ter visto os filmes, ter reparado que o
que falta é precisamente o que ela mais gostaria de ver, que até pensou
levá-lo, mas não o ia fazer sem pedir autorização… Portanto, às 21h30 estavam
lá os filmes e aquele em particular. Talvez
por isso a confusão de Afonso. É que ele foi lá buscar o filme já de noite e
por isso acabou por cometer o erro. E
acabou castigado, se calhar com a proibição de usar telemóvel durante uns
dias, provavelmente o maior castigo que se pode aplicar nos tempos que
correm!... |
© DANIEL FALCÃO |
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