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(21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019) |
CALEIDOSCÓPIO 26 EFEMÉRIDES
– Dia 26 de Janeiro Brian Garfield (1939) – Brian
Francis Wynne Garfield nasce em Nova Iorque. É
escritor/argumentista de mistérios convencionais e espionagem, com mais de 20
milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Tem a particularidade de utilizar
diversos pseudónimos Alex
Hawk, Bennett Garland, Brian Wynne, Brian Wynne Garfield, Drew Mallory, Frank
O'Brian, Frank Wynne, John Ives e Jonas Ward. Começa a escrever policiários em
1962 com The Rimfire Murders como Frank O'Brian. Em 1966 publica The Last Bridge,
a que se segue The Villiers Touch (1970) e posteriormente cerca de quarenta
romances e contos. Em 1976 recebe
o Edgar Award for Best Mystery pelo romance Hopscotch
(1975). Brian Garfield cria dois personagens: Paul Benjamin,
um vigilante do Arizona protagonista em Death Wish (1972) e Death Sentence (1975) e Sam Watchman, polícia Navajo
protagonista em Relentless
(1972) e The Threepersons Hunt (1974). John Wyllie (1914) – Piloto
da RAF e prisioneiro dos japoneses trabalha para a Cruz Vermelha em África. Vive em
Portugal e na Holanda. Escreve os
romances policiários: Skull Still Bone (1975), The
Butterfly Flood (1975), To Catch a
Viper (1977), Death is a Drum…
Beating Forever (1977), Pocket Full
of Dead (1978), The Killer Breath:
A Doctor Quarshie Mystery (1979), Tiger in Red Weather (1980) e Long Dark Night of Baron Samedi (1981). UM
TEMA – ESPIONAGEM: Espiões na Guerra da Sucessão O primeiro
conflito bélico moderno, ou assim considerado, é a guerra de Sucessão
Norte-americana (1861-1865). Nesta época a espionagem ainda seguia a tradição
romântica, mais espectacular do que eficiente. Não
havia um serviço de informação militar ou os que existiam eram péssimos.
Assim concluiu o exército do Norte que mostrou a necessidade urgente de um
serviço de informação que facilitasse dados sobre as forças confederadas.
Houve que improvisar. O Presidente Lincoln encarregou a organização de detectives de Allan Pinkerton do assunto logo, os primeiros Serviços Secretos
americanos, foram de índole privada. Pinkerton
somou alguns sucessos na contra-espionagem, todavia
foi um desastre no território confederado, o que viria a contribuir para a
sua dispensa. O maior erro foi a captura da espia sulista Rose Greehow.
Esta agente facilitara informações ao general sulista Beauregard,
o que lhe permitiu ganhar a batalha de Manassas.
Apesar de presa, Rose continua com a sua actividade
de espionagem e quando foi posta em liberdade morre afogada ao atravessar um
rio. Outra famosa
espia sulista foi Belle Boyd, cuja
destreza profissional lhe valeu a alcunha de Cleópatra do Sul. Conseguiu
salvar-se ao longo do conflito e acaba por dedicar-se ao teatro e escrever as
suas memórias. Do lado Norte,
Elizabeth Van Lew,
com residência em Richmond, foi a espia mais famosa. Informadora do General
Grant, chegou a colocar uma colaboradora fiel como criada em casa do
Presidente da Confederação Jefferson Davis, sem nunca ser descoberta. Lafayette Baker, um antigo
espião, foi encarregado da National Detective Police, o primeiro
serviço oficial de segurança dos EUA. LaFayette era
responsável pela segurança do Presidente Lincoln e designou para
guarda-costas um só agente. Quando Lincoln foi assassinado esse agente estava
distraidamente a tomar uns copos fora do teatro. O assassino John Wilkes Booth fugiu, mas foi
apanhado e mosto antes que pudesse falar. O presidente assassinado foi
substituído pelo vice-presidente Johnson, facto que foi repetido um século
mais tarde em Dallas, como que seguindo um imaginário guião de destino. A conjuração
contra Lincoln dá início a uma turva situação política dos serviços secretos,
não chegando a perceber-se se correspondem aos interesses do governo ou à
regra do seu próprio jogo. M. Constantino In Policiário de
Bolso,
26 de Janeiro de 2012
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© DANIEL FALCÃO |
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