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(21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019) |
CALEIDOSCÓPIO 42 EFEMÉRIDES – Dia 11 de Fevereiro Elliot Paul (1891-1958) – Elliot Harold Paul nasce em Linden, Massachusetts,
EUA. Graduado pela Malden High School, participa na 1ª guerra mundial em França.
Trabalha como jornalista e dedica-se à escrita inspirado na sua experiência
militar. Escreve 10 romances policiários protagonizados por Homer Evans, onde a detecção
pura e a sátira se misturam. Além destes, publica mais vinte de romances
policiários. Roy Fuller (1912-1991) – Roy Broadbent Fuller nasce em Failsworth,
Lancashire, Inglaterra. Educado na Blackpool High School trabalha como solicitador, serve na Royal Navy e,
mais tarde, lecciona na Oxford University. Este escritor
britânico é reconhecido pela sua obra poética. Escreve Savage Gold (1946) um livro de aventuras e lança-se na área do romance
policiário em 1948 com With My Little Eye que é descrito
como um exemplo perfeito de uma história de crime. Segue-se The Second Curtain (1953) e Fantasy and Fugue (1954), também editado com o
título Murder in Mind. Em
1988 foi publicado Crime Omnibus, que reúne estas três obras do escritor. Sidney Sheldon (1917-2007) – Sidney Schechtel
nasce em Chicago,
Illinois – EUA. É escritor, guionista e director em
Hollywood nos anos 40. Está no sexto lugar na lista dos escritores de ficção
que mais livros vendem em todo o mundo, com mais de 300 milhões exemplares,
traduzidos em 51 idiomas. Tem vários livros adaptados ao cinema e televisão e
recebe mais de trinta prémios ou galardões, com destaque no policiário para o
Edgar Allan Poe Award em
1969 com The Naked Face.
Os livros de Sidney Sheldon têm sido editados em
Portugal pelo Círculo de Leitores; Publicações Europa América (na colecção Obras de Sidney Sheldon)
e pela Livros do Brasil na Colecção Vida e
Aventura. O primeiro livro deste autor publicado em Portugal foi The Naked Face
com o título A Face Nua, o nº 160
da Colecção Enigma na Edições Dêaga
em 1972. Este livro é reeditado pela Círculo de Leitores com o título A Outra Face em 1985 e pela Europa- América em 1992 – Rosto Nu. TEMA — ENIGMA POLICIÁRIO (Teoria) Referimos
anteriormente que os enigmas ou problemas policiários, segundo os pormenores
nele inseridos, são de diversos tipos, classes ou espécies-tipos, conceito
este mais adequado. O que se segue é do tipo CONTRADIÇÃO – certamente o mais
usado em problemística – e consiste em encontrar no
texto de enredo uma contradição dos factos materiais, ou imateriais, como por
exemplo nas declarações dos intervenientes que se contradizem ou contradizem
os factos observados pela narração. Não é incomum o declarante, na ânsia de
se livrar do imbróglio, ter lembranças tardias que não passam de mentiras.
Tenha-se em atenção os falsos álibis, as recordações exageradas que não
correspondem à realidade. ENIGMA PRÁTICO – UM TELEFONEMA ANÓNIMO De Austin Ripley O relógio
batia suavemente as oito badaladas, quando o médico legista, Dr. Bryerson, disse: – Este
ferimento no coração produziu morte instantânea, Fordney.
Ela morreu entre as duas e as quatro horas. – Isto faz-nos
lembrar um suicídio – observou o Sargento Merry.
Mas será mesmo? – Acrescentou abrindo casualmente uma caixa de bombons que
estava em cima de uma mesa, ao lado do cadáver. – Repare,
professor. Mostrou uma fotografia de jornal de um empresário de um cabaret,
Frank Malddon, um dos admiradores da jovem morta.Fora rasgada do jornal da tarde e colocada em cima
dos bombons. Estava manchada de sangue. – Talvez ela
tenha sido assassinada e colocou isto aqui para denunciar quem a matou –
comentou Merry Fordney ficou em silêncio diante da cadeira onde se sentava
Bebea Beluscu, a vítima,
com um pijama vermelho e um jornal manchado de sangue no regaço. No chão
estava uma automática de calibre 25. O ângulo do ferimento dirigia-se para
baixo. Bebea era excepcionalmente
alta. Faltava uma quarta parte dos bombons de camada superior da caixa… Aquele
telefonema anónimo informara-os da morte de Bebea…
a porta aberta do apartamento… perfeito… As
investigações revelaram que os dois únicos visitantes foram Jim Dalton e
Frank Malddon. Estes
indicaram: Danton – Hoje era o aniversário de Bebea.
Mandei-lhe aquela caixa de bombons de manhã vim vê-la cerca das 2.30h, saí às
2.45h. Estava satisfeita e viva a essa hora. Malddon – Fui ao apartamento de Bebea
às 8.30h, a porta estava aberta… encontrei-a morta. Nada podia fazer, por
isso parti imediatamente. Não fui eu que informei a polícia, estou a
responder num processo de homicídio. O Professor Fordney pensou um pouco e ordenou ao sargento uma prisão. Quem foi
preso? Pense um
pouco, ponha-se no lugar do célebre Professor Fordney
e arranque a solução. M. Constantino In Policiário de
Bolso,
11 de Fevereiro de 2012
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© DANIEL FALCÃO |
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