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(21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019) |
CALEIDOSCÓPIO 55 EFEMÉRIDES – Dia 24 de Fevereiro Grant Allen (1848-1899) –
Grant Allen nasce em Alwington,
Kingston, Ontário, Canadá. Naturista, físico, antropologista, jornalista e
escritor, tem uma vasta obra no campo da ciência, da sociologia e também dá
um contributo importante para a ficção científica e policiária. É considerado
um inovador ao criar o Coronel Clay, personagem
principal de uma série de contos An African Millionaire
publicados no Strand Magazine e mais tarde
adaptadas à rádio. Escreve ainda duas séries de contos protagonizadas por
mulheres detectives, – das primeiras a surgir na
literatura – Miss Cayley's Adventures
e Hilda Wade, esta última uma enfermeira que alia a
detecção aos conhecimentos médicos. August Derleth (1909-1971) –
August William Derleth
nasce em Sauk City,
Wisconsin, EUA; escritor com uma vastíssima obra – 100 contos e 150 livros –
em diferentes áreas é também famoso pelo seu trabalho como antologista e
editor. Começa a escrever com 13 anos de idade e mais tarde dedica-se à
escrita de contos góticos e de terror. Em 1939 funda com Donald
Wandrei a editora Arkham House cujo objectivo inicial é
a publicação da obra de H.P Lovecraft. Como autor
de literatura policiária, Derleth cria o detective londrino Solar Pons,
protagonista de uma dezena de romances. Cria ainda as séries Judge Peck e Sac Prairie com duas dezenas de
livros. Usa os pseudónimos
Michael West, Stephen Grendon e Tally Mason, A British Fantasy Society instituiu em 1971 um prémio com o nome deste
escritor, o August Derleth
Award, que distingue o melhor romance do ano no
campo da fantasia, ficção científica e horror. Ralph McInerny (1929- 2010) – Nasce Ralph Matthew McInerny nasce em Minneapolis, Minnesota, EUA.Filósofo
e professor durante 40 anos na University of Notre Dame
(EUA). Inicia-se na escrita policiária em 1977 com Her Death of Cold, o primeiro da série Father
Dowling Mysteries, que
atinge os 30 títulos e é adaptada a televisão. Escreve ainda, sob o
pseudónimo Monica Quill,
a série Sister Mary Teresa, uma freira que
soluciona crimes (10 livros); na série Andrew Bloom
o protagonista é em advogado (6 livros); a série Notre
Dame romances de mistério passados na Universidade
de Notre Dame com os
personagens Roger e Philip Knight;
(13 livros); Egidio Manfredi
um detective do Ohio à beira da reforma (2 livros).
McInerny utilize os seguintes pseudónimos: Edward Mackin, Ernan Mackey, Harry Austin, Matthew FitzRalph e o já referido Monica
Quill. TEMA – ESPIONAGEM – AGENTES SECRETOS (1) Nem se nasce
agente secreto, nem o é quem quer. Têm formação em escolas próprias, onde
poucos entram e de onde só sai um número reduzido dos poucos admitidos. A selecção exige uma capacidade física excepcional,
inteligência, espírito patriótico, conhecimento perfeito de línguas, etc. O
treino físico proporciona endurecimento e resistência, as diferentes técnicas
de combate são estudadas até ao mínimo detalhe. Ninguém desconfia de um homem
se trouxer consigo um simples jornal, um isqueiro ou um molho de chaves no
bolso, todavia o agente secreto sabe com facilidade como transformar tais objectos em armas. Uma arma de fogo apontada a curta
distância raramente é perigosa quando se está preparado para o desarme ou em
90% dos casos, partir o braço que a empunha. Disparam armas de fogo de todos
os calibres e tipos. E preciso ter sangue frio também para manipular misturas
explosivas. Nas escolas de espionagem há médicos que vigiam constantemente a
alimentação e o repouso dos alunos para os manter em forma, engenheiros
especializados numa série de cursos que visam ensinar principalmente a
demolição de tudo, de pontes, de edifícios, dos veículos terrestres aos
aéreos, que também é preciso conhecer e conduzir. Aprendem a fotografar com
perícia e a usar os meios de comunicação, a transmitir e descodificar
mensagens criptografadas, ainda que existam presentemente máquinas poderosas,
verdadeiros cérebros electrónicos para transmitir
ou decifrar mensagens em segundos. TEMA – FICHA CRIMINAL – O BAÚ DA MULHER
TIGRE Meter um
cadáver num baú, inteiro ou esquartejado, é inconcebível, conhecido o espaço
reduzido e a decomposição rápida do corpo. Fazer-se acompanhar do baú, é
simplesmente assombroso! Todavia, Winnie Ruth Judd acompanhou os baús contendo as suas vítimas durante
uma longa viagem pela América do Norte. Na noite de 16
de Outubro de 1931, num apartamento da capital do Arizona, uma reunião
amigável com Agnes Anne LeRoi e Hedvig
Samuelson degenerou em violência física e Winnie matou a tiro as duas mulheres. A 18 do mesmo mês
tomou o comboio em direcção a oeste, acompanhada de
Carl Harris. Quando chegaram ao destino previsto e
foram reclamar os baús, saia deles um cheiro pestilento e o empregado exigiu
as chaves para que abrissem os baús, julgando tratar-se de contrabando de
carne de veado. Sob o pretexto de irem buscar as chaves, desapareceram. Mais tarde,
presa “a mulher tigre” como foi apelidada, foi julgada e sentenciada à morte.
Dez dias antes da execução o tribunal conclui que a senhora não estava no seu
juízo e foi internada no hospital estadual. Saiu em
liberdade 40 anos depois… em 1971. M. Constantino In Policiário de
Bolso,
24 de Fevereiro de 2012
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© DANIEL FALCÃO |
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