|
|||||
(21.Abril.1925 – 30.Novembro.2019) |
CALEIDOSCÓPIO 81 EFEMÉRIDES – Dia 21 de Março David Alexander (1907-1973) –
Nasce em Shelbyvill, Illinois, EUA. Jornalista e
romancista prolífico, publica muitas short stories nas revistas da época. O primeiro livro, Most Men Don't Kill (1951), também
editado com o título The Corpse in My Bed. Cria os personagens
Tommy Twotoes e Bart Hardin, um editor do The Broadway Times, que surge em Terror On Broadway em 1954 e é a
personagem central de 8 livros. O autor usa os pseudónimos Kyle Maning e John Sievert. Michael Dibdin (1947-2007)
– Michael Dibdin nasce em Wolverhampton, West
Midlands, Inglaterra. O primeiro
romance The Last Sherlock Holmes Story, é publicado em 1978. Michael Dibdin
muda-se para Itália e vive em Perugia durante 4 anos, o que lhe fornece os
dados políticos e sociais para criar o ambiente do seu personagem principal,
o polícia veneziano Aurelio Zen que protagoniza 11
livros. Fora desta série o autor publica mais 8 romances e edita 2 antologias
The Picador Book of Crime Writing em 1993 e Vintage Book of Classic Crime em1997.
Recebe o Grand Prix de Littérature Policière em 1994 e
da Crime Writers' Association
o Macallan Gold Dagger
para Ficção em 1988. Em Portugal estão editados 2 livros deste escritor: 1 – Jogos Sujos (1992), Nº8 Colecção Bolso Negro, Editora Puma; Título original: Dirty Tricks
(1991) 2 – Lagoa Morta (2001), Colecção Noites Brancas, Asa Editores; Título original: Dead Lagoon
(1994), o 4º livro da série Aurelio Zen. TEMA – TESTE DE RACIOCÍNIO Uma mulher
percorreu as ruas de determinada zona. Chegou esfalfada. No entanto ainda lhe
restava fazer algo. Suspirou. Não havia nela deliberação para os seus actos; ela nem sequer conhecia, ao que se lembrava, os
três indivíduos a quem destinava uma comunicação séria. Um mexicano turista,
um ladrão de bancos, produto nacional que fazia parte de uma quadrilha e
tinha um papel específico no assalto planeado, e um padre. Escreveu os
três bilhetes iguais a estas pessoas diferentes. O tal ladrão ao recebê-lo
riu-se e atirou-o fora, o turista teve igual atitude, somente o padre ficou
triste, deveras preocupado ao receber o bilhete. Quem era essa
mulher? Como explicar a atitude dos três homens? Raciocine com
calma. Não tenha pressa. Bom raciocínio. TEMA – CONTO DE TERROR O RELÓGIO FATÍDICO – De F.S.P. Algum dia se
saberá qual a relação que existia entre o coração e o relógio de parede
herdado da sua bisavó. Por que no dia em que este parou, o seu coração deixou
de palpitar. Uns, pobres de espírito, diziam que o relógio era um irmão
siamês que havia sido separado por artes médicas. Outros, desembaraçadamente,
contavam que o defunto realizara experiências com o tempo utilizando o
relógio e que havia morrido durante umas dessas experiências, vítima de uma
falha técnica. Todavia um grupo dos mais cépticos,
que pensam e dizem para quem quer ouvir, que o dito defunto era maníaco,
hipocondríaco e a sua obsessão pelo relógio, no dia em que deixou de trabalhar,
o seu coração pararia para sempre. Apesar de tudo, a mim nenhuma destas
explicações me parece conveniente. Continuo a pensar que entre o coração do
morto e o relógio existia uma estranha relação. Poderia analisar os factos e
talvez um dia chegar a encontrar a relação. Entretanto, conformamo-nos em
assistir ao enterro do desditoso defunto. M.
Constantino In Policiário de
Bolso,
21 de Março de 2012
|
||||
© DANIEL FALCÃO |
|||||
|
|