Autor

Data

Agosto de 1982

Publicação (em Secção)

UM CRIME NO FAR-WEST

D. Chicote

O Inspector Deka havia-se deslocado à residência do velho John, um barbeiro que vivia nas redondezas do Texas City e que aparecera morto no seu estabelecimento. O cadáver do velho encontrava-se encostado a uma parede e, junto à sua mão direita, encontra-se uma navalha de barba aberta. A sua camisa rasgada deixava ver-se, sobre o seu peito, na direcção do coração, um ferimento demasiadamente profundo para a pouca largura, donde havia brotado multo sangue.

No estabelecimento, além de Deka, encontrava-se Sofia, filha única de John, com quem vivia. O Inspector aproximou-se da jovem e travou-se o seguinte diálogo:

– O seu pai ainda exercia a sua profissão?

– Sim… e tinha bastante freguesia; os clientes não receavam fazer cá a barba, pelo facto de meu pai ser canhoto.

– Quando descobriu o cadáver?

– Ontem, depois do jantar. Disse-me que vinha buscar uma coisa; como passasse meia hora, sem que meu pai voltasse à casa de jantar, vim ver o que estava fazendo e então deparei com ele, nesta mesma posição.

– Desconfia de alguém?

– Estou convencida de que foi suicídio, porque quem fecha o estabelecimento sou eu e ontem quando encontrei o meu pai morto, a porta estava fachada por dentro tal qual a deixei.

– Lamento que me tivesse facilitado o trabalho e estivesse a arranjar lenha para se queimar, mas tenho que prendê-la, por matar seu pai.

P. O que levou Deka a fazer tal afirmação?

SOLUÇÃO