PÚBLICO – POLICIÁRIO Publicação: “Público” Coordenação: Luís Pessoa Data: 31 de Dezembro de 2005 |
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Torneio Rápidas para Experimentar 2005-2006 |
TORNEIO RÁPIDAS PARA EXPERIMENTAR SOLUÇÃO DA
PROVA Nº 1 O CASO DO DVD DESAPARECIDO Autor: Inspector Fidalgo A hipótese certa era a 1. Afonso diz que ao entrar na sala não reparou em nada por estar escuro, mas as aulas estavam a acabar, seria o mês de Junho e, àquela hora, pouco depois das seis da tarde, teria de haver muita luz, até pela concepção da casa. Como todos os “detectives” notaram, tratava-se de um problema muito simples, de contradição nos depoimentos. A descrição é importante por fornecer os elementos indispensáveis para imaginarmos como seria a casa e sobretudo a sala. Depois de sabermos que há luz e sol e que a janela envidraçada é dirigida para o mar e que da sala se pode assistir ao pôr do Sol, precisamos de saber a que horas se referem os depoimentos e em que época se passa a história. O texto é explícito ao indicar que o Afonso chega pelas 18h10. Por outro lado, a aproximação das férias grandes, exames, etc., dão-nos claramente a ideia de que a história se passa no mês de Junho, altura em que é muito mais provável que se tenha passado o que o Filipe refere, ou seja, observar os reflexos do sol no mar, pelas 20h00. Mónica profere declarações que permitem dizer que o “desvio” do filme foi feito depois das 21h30, porque ela refere ter visto os filmes, ter reparado que o que falta é precisamente o que ela mais gostaria de ver, que até pensou levá-lo, mas não o ia fazer sem pedir autorização… Portanto, às 21h30 estavam lá os filmes e aquele em particular. Talvez por isso a confusão de Afonso. É que ele foi lá buscar o filme já de noite e por isso acabou por cometer o erro. E acabou castigado, se calhar com a proibição de usar telemóvel durante uns dias, provavelmente o maior castigo que se pode aplicar nos tempos que correm!... |
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© DANIEL FALCÃO |