PÚBLICO – POLICIÁRIO Publicação: “Público” Coordenação: Luís Pessoa Data: 27 de Agosto de 2006 |
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Campeonato Nacional Taça de Portugal 2005-2006 |
CAMPEONATO NACIONAL 2005/2006 SOLUÇÃO DA
PROVA Nº 9 ENIGMA DA BALA ASSASSINA Autor:
Severina No “Dicionário de Símbolos e Objectos Sagrados”, de Walker (Planeta Editora), podem encontrar-se os nomes e origens dos símbolos, e que passo a indicar sumariamente: páginas 48 – 62 – 65 – 98. O criminoso, que roubou e matou o professor Casimiro Meira e
Álvaro Pedro Pinheiro, foi Paulo Demétrio. O professor designava Paulo com a
Cruz de Leste por este ter nascido numa pequena cidade russa, perto da
Ucrânia, no Leste da Europa. Foi a Cruz de Leste que o professor esboçou na
agenda por não ter confiança O móbil do crime foi o roubo do dinheiro que iam pagar ao professor, disposto a matar confiado em poder escapar. Para não deixar testemunha, tinha consigo uma pistola. De vigia à porta do professor, Paulo Demétrio viu entrar, e
sair, António Lobo Miguéis, Tiago Romano da Cruz e Rui Antão Ramos. Ainda
ficou até às 12h30, mas não mais. De tão concentrado na chegada dos outros,
não reparou O professor deve ter desconfiado dele quando o viu conservar as luvas calçadas. Percebe-se que algo o alertou por ter esboçado e não desenhado a Cruz de Leste; por guardar à pressa a folha branca; e porque o criminoso não deixou impressões digitais. Ex-aluno de Casimiro Meira, e seu devedor, Paulo Demétrio aproximou-se para entregar os 100 euros que lhe devia; tendo a oportunidade de lhe puxar a cabeça para trás e o ferir na garganta – logo que a gaveta foi aberta e o dinheiro, e a pistola, ficaram à vista. Utilizou o jornal para limpar a navalha, as mãos e tudo o que sujara. Com auxílio do jornal, tirava a maior parte do dinheiro, quando a porta – que deixara encostada como a outra para a rua – se abriu e entrou Álvaro Pedro Pinheiro, que vinha pagar. O assassino já não esperava. E o outro ficou horrorizado ao ver o que estava a acontecer, porque foi alvejado quando tentava sair do escritório. Paulo Demétrio não queria uma testemunha: usou a sua pistola – uma bala bastou alojada na cabeça. A arma do professor estava na gaveta aberta; mas foi posta sobre a secretária, ao lado direito do professor, para que se pudesse pensar que a bala era dele. Tomou um duche e seguiu para a Costa da Caparica, juntando-se aos outros comensais. Julgava-se a salvo. Não sabia que ficara um símbolo desenhado, que com algum raciocínio o podia identificar. Nem notara que D. Carolina, antes de ir para a missa, quase estivera para o cumprimentar. E poderia reconhecê-lo. Cruz Latina – Cruz pagã – Só foi autorizada pela Igreja depois do século IX. Cruz do Lobo – Símbolo do calendário nórdico, indicando o primeiro mês do Ano Novo. Cruz de S. André – Cria-se, na Idade Média, que S. André foi crucificado numa aspa. Cruz de S. Pedro – 200 anos, a Igreja afirmou que S. Pedro foi crucificado ao contrário. Cruz de Leste – Cruz usada nas Igrejas russas, Ortodoxas e Gregas. Cruz de S. Antão – Ou Tau grego, noutro tempo associada ao deus da árvore druida. |
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© DANIEL FALCÃO |