Publicação: “Público”

Data: 10 de Março de 2013

 

 

Campeonato Nacional 2013

Taça de Portugal 2013

 

Provas

 

 

Parte I

1

Parte II

 

 

Parte I

2

Parte II

 

 

Parte I

3

Parte II

 

 

Parte I

4

Parte II

 

 

Parte I

5

Parte II

 

 

Parte I

6

Parte II

 

 

Parte I

7

Parte II

 

 

Parte I

8

Parte II

 

 

Parte I

9

Parte II

 

 

Parte I

10

Parte II

 

 

 

 

 

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL 2013

 

PROVA Nº 2 (PARTE II)

 

QUE GRANDE GOLO

Autor: Rubro Pálido

 

Existem teorias que afirmam que um problema policiário para que assim possa ser considerado tem que ter um crime para desvendar. Outros teóricos sãode opinião que o importante é existir um mistério para esclarecer.

No caso presente nem há crime nem mistério, há apenas uma pequena dúvida para tirar e é isso que eu vou propor aos nossos confrades policiaristas.

Li num recorte de um jornal desportivo uma parte da reportagem de um jogo de futebol da 1ª liga portuguesa. O recorte estava rasgado por isso não foi possível ler a reportagem completa, contudo foi possível ler algo referente a um golo que o autor da reportagem considerava extraordinário.

Só com estes elementos seria impossível escrever um texto em que houvesse algo para esclarecer. Porém quis o destino que passado não muito tempo me viesse parar às mãos um vídeo, em não muito bom estado, mas onde me foi possível avaliar a opinião do repórter que escreveu a reportagem desse jogo. Foi realmente um grande golo.

Não sei quais os clubes que estavam em confronto pois tal não se encontrava mencionado no recorte do jornal e as imagens estavam a preto e branco devido ao mau estado do vídeo, só posso adiantar que um dos contendores tinha o equipamento com listas verticais enquanto o outro tinha também listas, mas estas horizontais.

Na grande área dos horizontais, vou nomeá-los assim para poupar espaço, viam-se quatro defensores para além do guardião que fazia uma grande estirada para tentar evitar que a bola entrasse na sua baliza mesmo ao ângulo superior do seu lado esquerdo. A aparatosa estirada foi inútil. A bola já tinha entrado.

Na esquina dessa grande área, á direita para quem ataca, estava o vertical n.º 10 com o corpo inclinado para a esquerda e apoiado no seu pé esquerdo enquanto a perna direita se encontrava quase na horizontal tendo o pé mais ou menos á altura da cintura.

Junto ao poste da baliza dos horizontais, em nítida posição irregular estava um vertical com os braços no ar. Não foi possível ver o número deste elemento, mas podemos afirmar que ele não tocou na bola.

Na meia-lua dessa mesma área estava o atleta n.º 9 dos verticais também com os braços levantado e na esquina contrária, também de braços elevados o atleta n.º 5 dos verticais.

Também perto da área se via o árbitro com o braço direito apontando o centro do terreno.

Nesta altura o vídeo sofre uma interrupção e quando retorna todos os jogadores horizontais rodeiam o juiz da partida, alguns deles apontando para o vertical que no momento do golo estava em posição irregular.

Pergunta-se:

 

A – O golo foi marcado pelo vertical n.º 9;

B – Ou teria sido o vertical n.º 5;

C – O Juiz anulou o golo por fora de jogo do atleta que estava junto ao poste da baliza adversária;

D – Ou teria sido o atleta n.º 10 o autor do golo.

 

© DANIEL FALCÃO