Publicação: “Público”

Data: 20 de Outubro de 2013

 

 

Campeonato Nacional 2013

Taça de Portugal 2013

 

Provas

 

 

Parte I

1

Parte II

 

 

Parte I

2

Parte II

 

 

Parte I

3

Parte II

 

 

Parte I

4

Parte II

 

 

Parte I

5

Parte II

 

 

Parte I

6

Parte II

 

 

Parte I

7

Parte II

 

 

Parte I

8

Parte II

 

 

Parte I

9

Parte II

 

 

Parte I

10

Parte II

 

 

 

 

 

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL 2013

 

SOLUÇÃO DA PROVA Nº 7 (PARTE II)

 

A MORTE DA CABELEIREIRA

Autor: Paulo

 

A hipótese certa é a B- Arnaldo matou a namorada

1- Para chegar a esta conclusão contribuem três pormenores que mostram que Arnaldo mentiu.

a) -Se ele conhecia bem os hábitos da vítima, sabia que esta saía de casa um pouco antes das oito e meia. Não se compreende que fosse a essa hora que ele lá chegasse para falar com ela, correndo até o risco de já não a encontrar.

b) - É incompreensível que ele saísse de casa para chamar a polícia quando tinha um telefone à mão. Seria mais fácil, telefonar. Arnaldo ía a fugir após ter cometido o crime, e ao ser apanhado por Manuela improvisou uma história.

c) - Finalmente, temos que localizar a história no tempo. Vinte anos depois do 25 de Abril, remete para o ano de 1994, e o dia a seguir à noite de S. João é o próprio dia de S. João, 24 de Junho. Nesse dia houve o bloqueio da ponte sobre o rio Tejo, a partir das 6 horas e 55 minutos, como se pode ler na imprensa da época, e à hora a que Arnaldo diz que apanhou o autocarro já este não poderia passar na ponte. Logo, Arnaldo não dormiu em casa nessa noite.

2- Arnaldo terá ficado em casa de Luísa e de manhã, por motivo de qualquer discussão, provavelmente dinheiro, matou-a. Ao tentar fugir, encontrou Manuela e o resto já é conhecido.

3- Quanto a Manuela, o tempo que demorou de sua casa até à casa da amiga, pode ser explicado pela avaria no carro. Não havendo nada que prove o contrário podemos acreditar na sua história.

4- No que se refere a Luís Almeida nada indica que ele possa estar a mentir.

© DANIEL FALCÃO