Campeonato Nacional 2012
Taça de Portugal 2012
Regulamentos
Prova 1: Tradicional +
Múltipla
Prova 2: Tradicional +
Múltipla
Prova 3: Tradicional +
Múltipla
Prova 4: Tradicional +
Múltipla
Prova 5: Tradicional +
Múltipla
Prova 6: Tradicional +
Múltipla
Prova 7: Tradicional +
Múltipla
Prova 8: Tradicional +
Múltipla
Prova 9: Tradicional +
Múltipla
Prova 10: Tradicional +
Múltipla
Resultados
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CAMPEONATO NACIONAL 2012
TAÇA DE PORTUGAL 2012
PROVA Nº 4
(RESPOSTA MÚLTIPLA)
TEMPICOS
INVESTIGA
Autor:
A. Raposo & Lena
Tempicos bebia, aos poucos, o
apreciado néctar de uma “imperial” fresquinha enquanto se entretinha, numa
esplanada da Av. da Liberdade, a ver passar o tempo e o pessoal. O pessoal
feminino, sobretudo. Corria a última semana do mês em que os romanos
homenagearam Juno, Deusa protectora das mulheres,
tal como Tempicos, actualmente.
Entretinha-se a praticar um jogo que aprendera nos cursos da
“Judite”. Via passar uma pessoa, memorizava os detalhes fechando os olhos e
depois ia repetindo os dados visualizados: cor do cabelo, cara, físico,
vestuário, calçado, adereços. Tudo o que a memória conseguira registar em breves segundos.
E aquela brincadeira acabou por ser útil.
Passara por ele uma miúda, jeitosa, azougada, com um andar vivo e apressado.
Tempicos fechou os
olhos e fez o retrato após breve observação: cabelo loiro oxigenado, saia
preta curta, sapatos castanhos bem como a mala a tiracolo sustentada por
corrente metálica dourada. Blusa rosa velho com folhos, manga curta. Braços e
pernas torneadas, “bum-bum” cheiinho e saltitante.
Quando voltou a abrir os olhos, reparou ao
longe na rapariga no chão, esbracejando e pedindo socorro.
Saltou da cadeira e correu para ela. Fora
assaltada. Contou-lhe em poucas palavras o sucedido, enquanto limpava os
olhos chorosos num lencinho vermelho:
“Fui roubada. Um rapaz veio por detrás de mim e
com uma navalha cortou-me a alça da mala e fugiu com ela.”
Tempicos foi mais à
frente umas dezenas de metros junto a uns contentores de lixo; lá no meio,
encontrou a mala da pequena, aberta, sem alça. Trouxe a mala e ambos foram
para a esplanada onde a cerveja de Tempicos aquecia
ao sol. A jovem disse chamar-se Mimi. Tinha guardado dois mil euros na mala,
em notas, para pagar uma conta e o relógio que herdara do seu avô que acabara
de trazer da ourivesaria onde estivera a fazer a revisão anual. Felizmente
que ela mantivera o seguro contra roubo que em tempos o avô fizera, pois
tratava-se de uma relíquia, um James Foxton de
prata de 1804.
Junto com o relógio “voara” um lindo isqueiro Dupont que Mimi adorava. Fora-lhe oferecido pelo namorado
e daí o valor sentimental. Era o modelo Minijet Girly Pink, modelo cor-de-rosa
de senhora.
Tempicos pediu mais
uma “imperial” para ele e perguntou a Mimi se queria tomar algo ou se a
poderia levar a casa. Nenhuma das solicitações foi aceite. Ficaram só a
fervilhar na cabeça de Tempicos algumas perguntas:
A – As marcas
indicadas do relógio e do isqueiro não existiram.
B – Mimi
enganou o Tempicos.
C – A acção passa-se na Primavera.
D – Mimi foi
vítima de roubo.
SOLUÇÃO
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