PÚBLICO – POLICIÁRIO Publicação: “Público” Coordenação: Luís Pessoa Data: 7 de Outubro de 2012 |
|
|
Campeonato Nacional 2012 Taça de Portugal 2012 Prova 1: Tradicional +
Múltipla Prova 2: Tradicional +
Múltipla Prova 3: Tradicional +
Múltipla Prova 4: Tradicional +
Múltipla Prova 5: Tradicional +
Múltipla Prova 6: Tradicional +
Múltipla Prova 7: Tradicional +
Múltipla Prova 8: Tradicional +
Múltipla Prova 9: Tradicional +
Múltipla Prova 10: Tradicional +
Múltipla |
CAMPEONATO NACIONAL 2012 TAÇA DE PORTUGAL 2012 PROVA Nº 9
(TRADICIONAL) CINCO CASAS,
CINCO NEGÓCIOS Autor:
Branca de Neve Cinco indivíduos juntaram-se casualmente para comprar um terreno de razoáveis dimensões para ali instalarem, cada um deles, o seu próprio negócio. Para isso dividiram o terreno em cinco partes iguais. Num dos topos de cada uma dessas fracções construíram as suas respectivas habitações, que eram numeradas de 1 a 5 de norte para sul e no restante terreno instalaram o negócio que cada um queria desenvolver. O terreno estava situado junto do rio Guadiana e tinha uma posição ligeiramente inclinada de nordeste para sudeste de maneira que a esquina formada pelos lados sul e este entrava no leito do rio por largos metros. Na casa do meio morava o brasileiro que se dedicava à floricultura e na casa do estremo sul morava o Felisberto que se dedicava à piscicultura. Na casa número 1, que estava pintada de amarelo, morava o Fernando que era professor de linguagem gestual, mas tinha como passatempo a criação de cavalos. Tinha alergia às picadas de insectos. A casa azul estava colocada entre a casa vermelha e a amarela e nela morava o Acácio, que se dedicava à apicultura. Entre a casa branca e a vermelha morava o Gilberto, na casa verde, que se dedicava à suinicultura. O Aparecido morava na casa vermelha, era mudo e bastante desconfiado. Já tinha entrado, por várias vezes, em atritos com todos os seus vizinhos. A sua forma de comunicar era por gestos. Os moradores das casas branca e verde também andavam frequentemente em graves desavenças. O motivo alegado pelo morador da casa branca era a de que o seu vizinho poluía as águas do rio matando-lhe os peixes dos seus viveiros. Entre tantas desavenças e interesses contraditórios a tragédia teria que um dia acontecer e aconteceu. Uma manhã o Gilberto foi encontrado morto dentro de sua casa, perto da porta que estava aberta. Alertadas as autoridades, não tardou que a polícia chegasse e iniciasse as investigações. Os interrogatórios feitos pouco adiantaram, mas em buscas levadas a cabo em casa da vítima foi encontrado um papel onde se viam uns estranhos sinais: Este papel foi levado para análise ao laboratório da polícia. Os resultados dos exames feitos permitiram prender o verdadeiro criminoso já que o brasileiro Aparecido o tinha sido inicialmente. |
|
© DANIEL FALCÃO |