Publicação: “Público” Data: 15 de Maio de 2016 Campeonato Nacional 2016 Taça de Portugal 2016 Provas
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CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL 2016 SOLUÇÃO DA PROVA Nº 3 (PARTE I) O REGRESSO DO ZÉ PINCEL À LIBERDADE Autor: SSAS O
problema começa logo por dar a pista para a sua própria resolução ao dizer
que eram visíveis as marcas que mais de 10 anos deixam numa pessoa. A
descrição posterior vem a revelar que a prisão era mesmo muito dura e os
presos só muito esporadicamente conseguiam ver o sol. Não era sequer a
questão de receber os raios solares, mas vê-los no topo das torres de vigia,
que já constituía uma alegria para os reclusos. Assim sendo, qualquer que
fosse o estado físico do recluso, uma coisa teria de acontecer sem qualquer
margem de dúvidas e isso seria estar branquinho, por ausência de sol. Depois
de mais de 10 anos literalmente “à sombra”, seria natural aparecer pálido e
sem cor. Foi
precisamente isso que o inspector notou no Zé Pincel, que não havia
consonância entre as suas afirmações de que estivera todo o dia na praia e no
mar, matando saudades da areia, do sol e do mar e a cor pálida com que se
apresentou e que era visível, como é descrito. O Zé
Pincel não passou o dia como refere, ou estaria com um escaldão de todo o
tamanho. Se foi
ele que deu o “tratamento” ao denunciante, isso é outro caso que não é pedido
que se esclareça, mas certamente que o inspector, muito experiente, o
interrogará de modo a aclarar toda a situação. O Zé Pincel está, certamente,
metido em nova alhada. |
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DANIEL FALCÃO |
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