Publicação: “Público” Data: 19 de Junho de 2016 Campeonato Nacional 2016 Taça de Portugal 2016 Provas
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CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL 2016 SOLUÇÃO DA PROVA Nº 4 (PARTE I) TEMPICOS E OS TRÊS VELHOS AMIGOS Autor: A. Raposo &
Lena Neste
caso temos que investigar primeiro as personagens (suspeitos) que entram na
história, pois ninguém do exterior poderia vir a ser suspeito. Dois dos
três sobrinhos da vítima estão fora, um em Madrid, outro no Porto, não
podendo fazer parte dos suspeitos. Na casa
estavam a criada e o jardineiro bem como os dois velhos amigos mais a
sobrinha Paula que acaba saindo posteriormente. Na
confecção do chá, na cozinha, estaria a Maria a aquecer a água ao mesmo tempo
que informava a Paula sobre as compras a fazer para a casa. É
enquanto a água aquece e Maria se dirige ao jardim pedir ao jardineiro um
pezinho fresco de hortelã, que a Paula tem oportunidade para colocar no
caneco do tio que era diferente (tinha tampa) das chávenas dos amigos. É
possível entrar com a suspeita sobre a Maria que teria também oportunidade de
juntar veneno ao caneco. Mas aqui não aparece qualquer vantagem para ela para
além de perder o emprego, por morte do patrão. Nós gostamos – mesmo nos
problemas policiais – de alguma lógica. Ninguém mata por desporto! Maria
não era herdeira mas unicamente os três sobrinhos em igual percentagem, não
havendo testamento. Porém há
algum tempo que Antunes desconfiava de que lhe estavam a preparar a viagem
para o além. Só que não tinha provas! Quando
se apercebeu que estava a ficar sem condições de falar e com pouco tempo para
comunicar, resolveu utilizar o alfabeto egípcio antigo, como pista para os
seus amigos mas para ocultar a informação à sobrinha. A letra
P corresponde ao rectângulo. Seria a
pista para a polícia poder “apertar” a sobrinha Paula e levá-la à confissão. Com
isso, a herança ficaria só para os sobrinhos ausentes se tudo se descobrisse e
fosse levantado o manto diáfano da fantasia à nudez forte da verdade. |
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©
DANIEL FALCÃO |
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