Publicação: “Público” Data: 28 de Fevereiro de 2010 Campeonato Nacional 2010 Taça de Portugal 2010 Provas
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CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL 2010 SOLUÇÃO DA PROVA Nº 1 (PARTE II) HÁ CADA QUEDA! Autor: H. Rái A resposta certa é
a que constava na alínea B. Quem matou? A – A criada de
quartos, porque afirmou que o hóspede tirava fotografias às aves e, na
máquina, não havia qualquer ave fotografada? Não pode afirmar-se
que mentiu, pois sabemos que quem tem uma máquina fotográfica pode iludir
quem olha, levando-o a julgar que se está tirando uma fotografia. B – O empregado do
bar, porque disse que bateu e entrou pois a porta estava no trinco e uma vez
no quarto não mexeu em nada? Este mentiu, pois
havendo uma chave magnética esta não só controla a electricidade como a
fechadura da porta, a qual não se pode verdadeiramente dizer que está no
trinco, contrariamente ao que o empregado referiu, pois só abre com a
passagem da chave pelo respectivo detector. Além disso, à hora a que a única
fotografia da máquina foi registada já a vítima tinha caído da varanda e, no
quarto, apenas estava o referido empregado. Por isso, só poderia ter sido
este a tirar aquela fotografia, para o que teve necessariamente de mexer na
máquina, contrariamente ao que afirmou. C – A supervisora,
porque o lavatório não é lugar onde apareçam pêlos púbicos e apenas pretendia
incriminar a criada e proteger o gerente? Esta também não
mentiu, porque os pêlos da púbis podem aparecer em qualquer local de um
quarto de hotel. Para além de já ter decorrido algum tempo entre a limpeza e
a vistoria, seria a palavra da supervisora contra a da criada de quartos, o
que torna a questão inconclusiva. Além disso, nada no texto permite justificar
um relacionamento entre o gerente e a supervisora que a levasse a saber que
ele teria morto o hóspede e a defendê-lo. D – O gerente,
porque tinha gostos bizarros e discutiram, mas não contou que o hóspede não
foi em conversas e, por isso, lançou-o da varanda abaixo? Não pode
demonstrar-se que mentiu, pois não é possível encontrar no texto justificação
para que as coisas se tivessem passado como aqui se especula. |
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DANIEL FALCÃO |
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