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DE CONTOS POLICIAIS UM CASO POLICIAL NO NATAL |
PRAZERES DE NATAL O Gráfico Desde
tenra idade que acompanhavam os mais velhos… naquele delirante prazer, mas
ainda muito jovens, não tinham autorização para participar, pois os adultos
impunham-se e açambarcadores queriam só para eles o deleite de desfrutar com
a presença delas… escolhê-las, tocar-lhes, senti-las nas suas mãos… era uma
sensação descomunal e então, de permeio, em época Natalícia… os desejos
transcendiam-se e tornavam-se excecionais! Os mais jovens tinham de ter
paciência… a sua vez haveria de chegar…, mas quando atingida a maioridade… e
já ninguém os pudesse impedir de usufruir destes sentimentos agradáveis,
deleitosos, de aspirações sublimes, alegrias e contentamento… a “vingança”
tornava-se notória e entravam em ação com enorme sucesso e depressa se
mostravam mestres no “ofício”… na maneira airosa de como lidar com elas… e no
“tratamento” original que lhes davam… Devido
às visualizações e constantes observações de anos anteriores e consecutivos,
sem os deixarem participar, já sabiam como proceder e chegava, então, a hora
de mostrar aos mais idosos qual a melhor maneira… de lidar com elas… e
atiravam-se às “meninas”… de modos libidinosos, gentis e delicados e até,
nalguns casos, em determinados momentos, ensinavam aos mais velhos… como é
que se praticavam, da melhor maneira e com sabedoria, estes processos! Elas…
embora desapaixonadas… sabiam que somente entravam na festa para delícia e
prazer dos seus acompanhantes… e assistiam, obedientes, entregando-se, à
arte, perícia e engenho destes novos companheiros que já mostravam enorme
saber, embora jovens ainda e o melhor jeito para misturá-las e entrelaçá-las
para depois do enorme prazer desfrutar! Sentiam-se mudadas! Antes
dos festejos Natalícios, era da praxe, eles faziam um interregno… e deixavam
de visitá-las e tocá-las, de propósito, para que quando chegasse o momento
certo, em plena época de Natal, os desejos de se envolverem com elas
permanecessem mais necessitados e cobiçosos! E por estas alturas… havia,
sempre, quem arranjasse “meninas” novas…, a estrear, para as reuniões e
práticas usuais e tradicionais! E no meio das comezainas propícias, com as
barrigas cheias de bacalhau, cabrito, peru, polvo, doces, muitos doces e
digestivos a condizer… lá surgiam os encontros com as novas “meninas”… em
novas apresentações absolutas! De olhos arregalados e brilhantes, bem comidos
e bebidos, eles voltavam para elas… …Elas,
as mais antigas, estavam com saudades dos seus amantes… mais queridos…
aqueles que as fazem verdadeiramente e inequivocamente mais felizes! Que as
sabem receber, acariciá-las de um modo sublime, que as olham com ternura e
paixão e as atiram, depois, suavemente, para cima da mesa do prazer… e as
recolhem… depois do ato… com ar satisfatório e triunfal! Mas, pelo Natal,
viam-se algo desprezadas, pois eles preferiam as “meninas” novas. …Os homens
mais novos, não se importam se elas são novas ou mais velhas…, querem é
desfrutar da ocasião e regressam para ambas, com os sorrisos e desejos únicos
estampados nos rostos e elas retribuem obedientes às suas vontades… …E passadas
duas e/ou mais horas… destes encontros amorosos… todos entrelaçados… cada um
dos companheiros, aos pares, é obrigatório e manda a tradição, com as suas
respetivas, preciosas e inigualáveis beldades, ou seja, possuindo as melhores
e mais valiosas “meninas” dos vários grupos… sempre vestidas de modo atraente
nas cores de preto e vermelho, tons repletos de sensualidade… nalguns casos,
não numa, nem em duas, ou três ocasiões, seguidas, mas sim… por quatro ou
cinco vezes… e até mais (!) chegam ao sucesso pretendido… no epílogo das suas
vontades e ações! Outros, nem tanto…, não conseguem, de
quando em vez! O proveito de uns reflete-se no fracasso dos outros! Os
festejos triunfais dos pares vitoriosos, após o “objetivo” conseguido, com
elas, tornam-se recíprocos e bastante exuberantes! …E
nestes extraordinários, aprazíveis e divertidos jogos de Sueca… num destes
dias, António Valdemar Pinto e Luís Rodrigues (RO) ganharam várias partidas,
quatro séries de jogos, todas as efetuadas, aos seus amigos adversários… num
dia em que elas, as cartas, as “meninas” voltaram a ser baralhadas,
selecionadas, tocadas e carinhosamente atiradas para a mesa do jogo! Êxito
total! Delícia sumptuosa, magistral! Momentos de satisfação única!! …Elas, as
cartas, as “meninas” novas, a estrear, ou velhas, já bastante usadas em
muitos jogos de “Sueca”… estavam com muitas saudades, de se entregarem,
novamente, a quem definitivamente… as sabe tratar bem, especialmente com
amor, carinho e… paixão! AVP & RO são dois enormes e perfeitos exemplos
disso mesmo! Exímios jogadores! Nos
torneios de jogos de “Sueca” o mais importante não é ganhar, mas sim
participar com entusiasmo e voluntariedade, com o desejo de estar presente,
conviver com Amigos e sentir a alegria e confraternização de UM MOMENTO
ÚNICO, com imensa vivacidade!! Terminar em 4.º, 3.º
ou 2.º lugar, por equipas, ser eliminado na fase de grupos ou afastado numa
prova de eliminatórias, ser vencedor ou não, ganhar um qualquer prémio… a
satisfação, efusividade e contentamento… é sempre igual como se de glória… se
tratasse porque as características e significado da sua essência residem na
virtude do saber comunicar e divertir-se de um modo fraterno entre pessoas,
em comunidade!!
Fonte: Local do Crime, 5 de Março de 2024 |
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© DANIEL FALCÃO |
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