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CONTRATO | Fernando A.F. Aleixo O
FANTASMA DO HOTEL INFANTE SAGRES | Bernie
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NOITE DE NATAL | Paulo PRAZERES DE NATAL | O
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PRENDA DE NATAL DA MARTINHA | Paulo AMEM-SE
UNS AOS OUTROS | Inspector Moscardo YHWH
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DO PAI NATAL… | Paulo SONHO
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NATAL DOS DIABOS | O Gráfico EM
FLAGRANTE! – SHORT STORY | Investigador Canário NATAL
A DOIS | Don Naype FELIZ
NATAL | Inspetor Al Vy Tã T A DEUSA
ESCANDINAVA | F. Mateus Furtado |
PRAZERES DE NATAL O Gráfico Desde tenra
idade que acompanhavam os mais velhos… naquele delirante prazer, mas ainda
muito jovens, não tinham autorização para participar, pois os adultos
impunham-se e açambarcadores queriam só para eles o deleite de desfrutar com
a presença delas… escolhê-las, tocar-lhes, senti-las nas suas mãos… era uma
sensação descomunal e então, de permeio, em época Natalícia… os desejos
transcendiam-se e tornavam-se excecionais! Os mais jovens tinham de ter
paciência… a sua vez haveria de chegar…, mas quando atingida a maioridade… e
já ninguém os pudesse impedir de usufruir destes sentimentos agradáveis,
deleitosos, de aspirações sublimes, alegrias e contentamento… a “vingança”
tornava-se notória e entravam em ação com enorme sucesso e depressa se
mostravam mestres no “ofício”… na maneira airosa de como lidar com elas… e no
“tratamento” original que lhes davam… Devido às
visualizações e constantes observações de anos anteriores e consecutivos, sem
os deixarem participar, já sabiam como proceder e chegava, então, a hora de
mostrar aos mais idosos qual a melhor maneira… de lidar com elas… e
atiravam-se às “meninas”… de modos libidinosos, gentis e delicados e até,
nalguns casos, em determinados momentos, ensinavam aos mais velhos… como é
que se praticavam, da melhor maneira e com sabedoria, estes processos! Elas…
embora desapaixonadas… sabiam que somente entravam na festa para delícia e
prazer dos seus acompanhantes… e assistiam, obedientes, entregando-se, à
arte, perícia e engenho destes novos companheiros que já mostravam enorme
saber, embora jovens ainda e o melhor jeito para misturá-las e entrelaçá-las
para depois do enorme prazer desfrutar! Sentiam-se mudadas! Antes dos
festejos Natalícios, era da praxe, eles faziam um interregno… e deixavam de
visitá-las e tocá-las, de propósito, para que quando chegasse o momento
certo, em plena época de Natal, os desejos de se envolverem com elas
permanecessem mais necessitados e cobiçosos! E por estas alturas… havia,
sempre, quem arranjasse “meninas” novas…, a estrear, para as reuniões e
práticas usuais e tradicionais! E no meio das comezainas propícias, com as
barrigas cheias de bacalhau, cabrito, peru, polvo, doces, muitos doces e
digestivos a condizer… lá surgiam os encontros com as novas “meninas”… em
novas apresentações absolutas! De olhos arregalados e brilhantes, bem comidos
e bebidos, eles voltavam para elas… …Elas, as mais
antigas, estavam com saudades dos seus amantes… mais queridos… aqueles que as
fazem verdadeiramente e inequivocamente mais felizes! Que as sabem receber,
acariciá-las de um modo sublime, que as olham com ternura e paixão e as
atiram, depois, suavemente, para cima da mesa do prazer… e as recolhem…
depois do ato… com ar satisfatório e triunfal! Mas, pelo Natal, viam-se algo
desprezadas, pois eles preferiam as “meninas” novas. …Os homens mais novos,
não se importam se elas são novas ou mais velhas…, querem é desfrutar da
ocasião e regressam para ambas, com os sorrisos e desejos únicos estampados
nos rostos e elas retribuem obedientes às suas vontades… …E passadas
duas e/ou mais horas… destes encontros amorosos… todos entrelaçados… cada um
dos companheiros, aos pares, é obrigatório e manda a tradição, com as suas
respetivas, preciosas e inigualáveis beldades, ou seja, possuindo as melhores
e mais valiosas “meninas” dos vários grupos… sempre vestidas de modo atraente
nas cores de preto e vermelho, tons repletos de sensualidade… nalguns casos,
não numa, nem em duas, ou três ocasiões, seguidas, mas sim… por quatro ou
cinco vezes… e até mais (!) chegam ao sucesso pretendido… no epílogo das suas
vontades e ações! Outros, nem tanto…, não conseguem, de
quando em vez! O proveito de uns reflete-se no fracasso dos outros! Os
festejos triunfais dos pares vitoriosos, após o “objetivo” conseguido, com
elas, tornam-se recíprocos e bastante exuberantes! …E nestes
extraordinários, aprazíveis e divertidos jogos de Sueca… num destes dias,
António Valdemar Pinto e Luís Rodrigues (RO) ganharam várias partidas, quatro
séries de jogos, todas as efetuadas, aos seus amigos adversários… num dia em
que elas, as cartas, as “meninas” voltaram a ser baralhadas, selecionadas,
tocadas e carinhosamente atiradas para a mesa do jogo! Êxito total! Delícia
sumptuosa, magistral! Momentos de satisfação única!! …Elas, as
cartas, as “meninas” novas, a estrear, ou velhas, já bastante usadas em
muitos jogos de “Sueca”… estavam com muitas saudades, de se entregarem,
novamente, a quem definitivamente… as sabe tratar bem, especialmente com
amor, carinho e… paixão! AVP & RO são dois enormes e perfeitos exemplos
disso mesmo! Exímios jogadores! Nos torneios
de jogos de “Sueca” o mais importante não é ganhar, mas sim participar com
entusiasmo e voluntariedade, com o desejo de estar presente, conviver com
Amigos e sentir a alegria e confraternização de UM MOMENTO ÚNICO, com imensa vivacidade!! Terminar em 4.º, 3.º ou 2.º lugar, por
equipas, ser eliminado na fase de grupos ou afastado numa prova de eliminatórias,
ser vencedor ou não, ganhar um qualquer prémio… a satisfação, efusividade e
contentamento… é sempre igual como se de glória… se tratasse porque as
características e significado da sua essência residem na virtude do saber
comunicar e divertir-se de um modo fraterno entre pessoas, em comunidade!! Fontes: Blogue Local do Crime, 5 de Março de 2024 Secção O Desafio dos Enigmas [180], 10 de Agosto de 2024 |
© DANIEL FALCÃO |
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