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A DOIS | Don Naype FELIZ
NATAL | Inspetor Al Vy Tã T A DEUSA
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UM NATAL DOS DIABOS O Gráfico Sempre pensei
que o denominado paraíso fosse utopia implementando na nossa imaginação um local
de lazer, satisfação, alegria a rodos com divertimento total numa plenitude
de paz, sossego e bem-estar envolvidos numa amálgama de desejos superiormente
desejáveis para pessoas de mente saudável, apaziguadoras e de bom-senso, um
lugar algures.. um extraordinário
jardim do Éden. Que fosse, continuando idealizando no meu espírito, um sítio
de clima aprazível com abundância alimentar, sem guerras, ódios, doenças,
invejas, desconfianças, ciúmes, megalomanias e tudo o mais que nos assola no
nosso quotidiano real! …Afinal, se
sempre raciocinei assim… que tudo não passava, na minha aprendizagem de vida,
de uma “coisa impossível”… estava redondamente enganado! É que este
conjeturado jardim paradisíaco… existe, na realidade! É real e está bem perto
do local onde evoluí na minha vida, trabalhando e crescendo como homem,
constituindo família, em Almada, Laranjeiro, Feijó… situa-se na Palhota, mais
concretamente na União Desportiva da Palhota, Estrada dos Espanhóis,
Cruzamento da Palhota, Pinhal Novo. E descobri-o, este paraíso, numa véspera
da celebração do último Natal, dia de consoada, penúltimo sábado do ano, 24
de dezembro de 2022, em animado Torneio de Jogos de “Sueca”! Um Clube
Desportivo, do Movimento Associativo, que respira e exala todas as
excelências referidas nestes meus escritos e que fez com que me sentisse
realizado… neste PARAÍSO! E não estou a imaginar porque naquele esplêndido
local também os residentes e anfitriões, especialmente, todos os jogadores de
“Sueca”, usufruem e partilham dos epítetos e sentimentos mencionados neste
texto. É o paraíso que sempre imaginei, não tenho dúvidas. Até o Emblema,
Brazão da Coletividade, ostenta meia coroa de louros, símbolo triunfal
concedido, na história, com distinção, atribuído aos Generais que venciam as
guerras na Antiga Roma, ali, na União Desportiva da Palhota, simbolizada
pelos vistosos troféus e outros prémios atribuídos aos Campeões da “Sueca”
distribuídos por três classificações: 1.ª Liga, 2.ª Liga e 3.ª Liga. …Este era um
torneio de “Sueca” especial, de Natal, e os vistosos prémios, para os
campeões e demais classificados, até ao 5.º lugar, distribuíam-se por uma
mesa gigantesca onde não faltava o bacalhau, pernas e pás de porco, cabritos
e perus, polvos, galos e galinhas, embalagens de ovos, muitas variedades de
queijos, sacos de batatas, torresmos, toucinho fumado, montes de couves,
ananases, bananas, laranjas, maçãs, caixas de camarão, vinhos variados e
selecionados, caixas de cervejas, whiskies e aguardentes, licores, garrafas
de sumos e águas, doces em grande quantidade, de fazer crescer água na boca,
tais como filhós, sonhos de natal, fatias douradas, rabanadas, azevias,
tronco de natal, bolo-rei, chouriços, morcelas, presuntos, paios e já não sei
que mais! …E para
começar a terminar esta mensagem que estou convicto irá deixar os meus
Leitores, Amigos e Seguidores pensativos, mas em simultâneo a enlearem-se,
felizes, com estas minhas descrições e vivências de menor ou enorme
sensibilidade, sempre lhes direi que ali, na Palhota, existe mesmo o paraíso
porque na União Desportiva da Palhota, nesta vertente dinamizadora de jogos
de “Sueca” superiormente organizada, bem trabalhada e gritantemente sublime
na arte e engenho de receber os visitantes outrossim estão lá… os anjos do
jardim do Éden, com os nomes de Cheila Alexandra e Nuno Santos autênticos
seres espirituais, mensageiros da amizade, protetores, “anjos-da-guarda” que
apoiam, beneficiam, favorecem, protegem e patrocinam, de modo generoso,
calorosamente quem os visita! No epílogo
desta crónica, ou conto, história… podem chamar-lhe o que quiserem… faço um
alerta para dizer que não se trata de uma fábula… eu poderia ainda afirmar
que mesmo indo parar à 2.ª Liga, na disputa dos jogos de “Sueca”… tendo como
parceiro o meu amigo aventureiro, prazenteiro, Pedro Monteiro… conseguimos
obter um honroso Lugar… que se traduziu nuns quantos chouriços e numas
farinheiras… não sei se seriam alheiras… como prémios, tesouros que trouxemos
para casa, sem antes os distribuirmos pela outra equipa que viajou connosco nesta
descoberta e aventura, amigos Manuel Braz e David porque, afinal de contas,
todos trabalhámos em equipa! Numa segunda
oportunidade, depois de um intervalo, – para se degustar uns acepipes
oferecidos pelos anjos anfitriões, com um moscatel e um magnífico tinto rosé
a acompanhar o sabor dos maravilhosos e sublimes pitéus, tudo de enormíssima
qualidade e valor, – os jogos demoraram até altas horas da madrugada… com
novo parceiro, o amigo José Antunes Caldeira, a sorte sorriu-nos, lá teve de
ser… e terminámos campeões de Primeira Liga… a melhor e mais nobre distinção
que poderia acontecer a qualquer uma das equipas presentes! Foi uma festa
retumbante! Saltos, abraços, muitos abraços e sorrisos… fotografias e selfies sem parar… afinal o paraíso existe, mesmo! Tinha,
ali, a confirmação! Depois da
entrega dos prémios conquistados dirigi-me aos lavabos da sumptuosa
Coletividade. Lavei a cara que começava a fumegar… uma realidade! Vi-me nos
espelhos! Os meus olhos começavam a ficar vermelhos… já quase não podia disfarçar… Despedidas e
abalei dali… o mais rápido possível… paraíso… qual quê!? !?!?!?!?!?!?!?!?!?!? !?!?!?!?!?!?!?!?!?!? !?!?!?!?!?!?!?!?!?!? No dia
seguinte, em pleno dia de Natal, o jornal da região, JORNAL DO PINHAL NOVO, o
periódico de maior tiragem do Concelho de Palmela noticiava em títulos de
parangona que um misterioso incêndio tinha deflagrado na Coletividade União
Desportiva da Palhota, durante a madrugada, após os habituais torneios de
jogos de “Sueca”! Ardeu tudo!! O edifício que
abarcava a exemplar Coletividade ficou em cinzas! Felizmente, perante tal
enigmática catástrofe, não houve vítimas… todos se salvaram a tempo!! As averiguações para se descortinar as razões e
causas deste infausto acontecimento continuam por apurar… Nota do Autor
do Conto: Esta é uma narração fictícia, numa mistura de
realidade e ficção, evidentemente, cujos relatos não devem ser interpretados
como se de verídicos se tratassem! O desfecho é somente fruto da imaginação
de quem escreveu. Fontes: Blogue Local do Crime, 20 de Setembro de 2024 Secção O Desafio dos Enigmas [193], … |
© DANIEL FALCÃO |
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